sábado, 15 de agosto de 2009

Bad boys


Todas nós gostamos de que os nossos homens sejam, pelo menos, um bocadinho bad boys. Gostamos que nos dêem flores e que sejam queridos connosco mas também gostamos que nos agarrem com firmeza e que nos encostem à parede, por isso levo à tal generalização perigosa de que as mulheres, por norma, gostam que os seus meninos tenham um lado de bad boys.
Contudo, varia de mulher para mulher. Eu gosto que sejam assim mas só um bocadinho, coisa pouca. Deus me livre ver e rir-me de um namorado que tenha o QI equivalente a um porta-chaves de um Ford Fiesta. Menos, bem menos.
Mas há mulheres que, efectivamente, gostam de Bad boys, daqueles que entram numa sala e que se faz silêncio, daqueles que se fazem a todas, passam a noite a pagar bebidas a miúdas e quando confrontados dizem na lata que não. Este tipo de homem nunca vai assumir responsabilidades. Mas, mesmo assim, há quem só se apaixone por este tipo de homem. A minha melhor amiga, parece que só gosta dos bad boys.
Do tipo que mete respeito, (às vezes medo até), daquele que com 25 anos ou mais tem "mais-irresponsável-não-há", escrito na testa. Ela morre de amores por um rapaz que bebe até cair todos os finais de semana, que provavelmente nunca leu um livro na vida, que lê e controla todas as mensagem e com quem não dá para manter uma conversa com o mínimo de lógica. É o perfeito Bad boy. Mas, ela gosta dele e sem se aperceber admite-lhe tudo o que fora daquele contexto acha impensável.  
Nas relações, às vezes as pessoas perdem-se de tal forma que começam a perder personalidade e admitem o inadmissível. Mas é humano e naturalmente impulsivo, unia justificação que encontro. Por que não creio que se tenha que abdicar do que seja, mas tudo bem.

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