quarta-feira, 30 de março de 2016

Namorado em missão

Quem me acompanha desde sempre sabe que sou uma shopaolica em recuperação.
Nos últimos anos a coisa tem melhorado substancialmente e o meu visa tem agradecido muito.
Ora, não deixo de espreitar umas coisitas mas como tenho um horário de trabalho que não me deixa fazer absolutamente nada já aconteceu ver/comprar online e depois mandar lá o namorado em missão.

Quando o conheci ele não tinha grande ar de andar às compras, mais do género "a minha avó ofereceu-me isto no natal e eu também não me ralo muito". A coisa foi mudando ao longo dos anos e fui-lhe lecionando o curso: "Sou homem e não é a minha mãe que me compra a roupa - Sim é possível".
Módulo 1: Para comprar roupa é preciso e-x-p-e-r-i-m-e-n-t-a-r (acto de vestir antes de comprar).
Módulo 2: Zara Men e Springfield não só para passar, são para entrar; Se passares na secção de roupa do Jumbo corre e não olhes para trás;
Módulo 3: Sim há problema em ter camisolas aos quadradinhos e losangos;
Módulo 4: Calçado de homem não são só sapatilhas;
Módulo 5: Encara isto como o Pes 2016 se queres que aquilo corra bem as escolhas que fazes têm que fazer sentido.

Módulo adicional: Não, essa não é a cor original dessa roupa e sim há problema andares com ela - Inclui Workshop: O protetor de cores existe por alguma razão.

Ensinei-lhe tudo o que sei. Agora ele já se acha confiante de ir sozinho. Vai fazendo umas asneiras, trazendo uns blazers cor de burro quando foge, mas pronto vai aprendendo. Agora é ele a dizer-me: Olha fui a sitio x e desgracei-me. É preciso ter lata! Volta e meia compra roupa e vai-me dizendo aos pouquinhos... foi só uma camisola e mais tarde acrescenta: e umas calças e uma camisa and so on.

No outro dia fomos às compras e enamorou-se e comprou 5 camisas da Zara Men (cinco!) enquanto a "viciada" aqui apenas por um singelo vestido da Mango.

Hoje mandei-lhe um link para ele passar por uma loja e ele tem a lata de me dizer:

Sim eu vou, mas sou capaz de me desgraçar!

Onde é que já se viu? Assim comássim mais valia continuar a ser eu.
Estraguei o homem.

O meu chefe

O meu chefe, aquele que me perguntou para que raio eu queria um fim-de-semana com dois dias, acha que eu deveria viver no meu local de trabalho. Ontem, excepcionalmente após 8 horas de trabalho, arrumei as minhas coisinhas e ala que se faz tarde.
Dez minutos depois tenho o excelentíssimo a ligar-me. A dizer que andou à minha procura e não me encontrou...
Perguntei-lhe se havia alguma coisa pendente, se era necessário voltar e ele disse-me que não. Foi só para me chatear mesmo. É isto que dá não ter horário fixo de trabalho, é isto que dá ter um chefe que não tem vida e "mora" no trabalho.
No outro dia entrei às 9h e sai as 20h. Ele, que fica, até as 22.30h apressou-se logo a mandar o seu comentário: Assim está bem, que luxo, a sair a esta hora...
Sendo que só chego a casa 1 h depois.
Ás vezes, só ás vezes, apetecia-me mandá-lo à merda, mas depois fico sem trabalho e é capaz de ser chato, dado que uso o meu ordenado para comer e tal (também não dá para muito mais mas pronto).

Respira Eva Luna Maria, respira.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Paris #Diários da viagem

Onde ir?


Ao maior número de locais que conseguirem porque Paris é fabulosa.

Dia 1: Chegamos a Paris e descansamos.
Dia 2: Começamos cedo para subir a Notre Dame, depois fomos a Sainte Chapelle que tem uns vitrais incríveis, passamos pelo Louvre para uma fotos, Jardins du Tuillerie, Praça da Concórdia, Campos Elísios onde espreitamos o Grande Palácio e Pequeno Palácio, e seguimos para subir ao Arco do Triunfo onde vimos a paisagem para Paris inteira incluindo La Defense, depois fomos ao Trocadero, fizemos um piquenique nos jardins da Torre Eiffel e esperamos o anoitecer para ver a torre iluminada e o espectáculo de luzes que acontece nos primeiros 5 minutos de cada hora a partir das 20h.
Notre Dame

Sainte Chapelle

Arco do Triunfo

Dia 3: Saímos de Paris e fomos até Versaillhes (que é algo de outro mundo), passeamos pelas margens do Sena, fomos à Ponte D. Alexandre III e à ponte dos cadeados, seguimos para os L'invalides onde vimos o túmulo de Napoleão, demos um salto à Opera e depois às Galerias Lafayette (que estavam fechadas: great!) e voltamos à Torre Eiffel desta vez para subir ao por do sol.
Dia 4: Manhã para o Louvre (não chegaria uma semana! são 35 mil obras de arte) depois fomos aos Jardins du Luxembourg de onde vimos o Panteão. Acabamos o dia com a sublime vista da Sacre-Coeur.



Versalhes

Jardins do Luxemburgo

Sacre-Coeur.

Ufa, estou cansada só de me lembrar! Grande parte disto foi feito a pé, porque através do metro subterrâneo passaríamos ao lado de quase tudo. O tempo, apesar de muito frio, ajudou porque não choveu.

Uma coisa é certa fiquei bem elucidada do porquê da expressão: à grande e à francesa.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Só mais uma coisinha..


Que eu me estou a perguntar.
Se dizem que os indivíduos se explodiram na zona de embarque como é que eles chegaram a este local armados e com explosivos? Uma kalashnikov não é propriamente algo que passe despercebido... numa zona de controlo.

Não entendo.

terça-feira, 22 de março de 2016

...

Fico gelada ao ler estas notícias de novo atentado.
O pior é a certeza que aqueles sacanas estão infiltrados como um cancro em todo o lado. A planear sabe-se lá que atrocidades mais e cá ficamos nós de mãos atadas a assistir a este sucessivo show de horrores. Mais uma vez param a europa, mais uma vez o seu protagonismo volta a ganhar força em todos os meios de comunicação social.



domingo, 20 de março de 2016

A propósito do dia do pai

O meu pai é um grande pai.
Não foi o meu pai que me aturou nos choros, nas crises existenciais nem quando estava doente. Não foi o meu pai que me ensinou a nadar nem a andar de bicicleta. Não foi o meu pai que me ajudou nas contas de matemática. Não foi o meu pai que me levava à escola sempre que perdia o autocarro.
Desde que me lembro que o meu pai não tinha muito tempo e de facto não o tinha. Chegava tarde e acordava demasiado cedo, sempre desde que me lembro.
O meu irmão foi meu meio pai. Assumindo muitas das vezes essa ausência.
O meu pai é um bom pai.
Foi sempre incansável. Foi sempre o unico que nunca me deixou desistir. Foi sempre o primeiro a dizer "vai". Foi o meu pai que mesmo quando fui pela 4a vez a exame de condução acreditou que eu conseguiria e nunca disse nada que não fosse positivo, sem nunca me fazer sentir o peso da fortuna que gastei com essa brincadeira. Foi o meu pai que me levava de carro para satisfazer caprichos meus mesmo ele já tendo trabalhado 15h seguidas. Era ele que deixava de ver os jogos do Porto para me levar ao autocarro para eu ir para a faculdade. O meu pai todas as semanas me cuida do carro para garantir que está tudo certo para as minhas viagens. O meu pai sempre acreditou em mim, às vezes até demais.

O meu pai nunca me deu privilégios por ser menina. Sempre carreguei os sacos das compras. Sempre pintei paredes coisa que ele nunca fez. Sempre fui eu a mudar os móveis de sitio. O meu pai nunca foi perfeito, talvez não o melhor de todos, é teimoso e erra mesmo quando o avisamos que não vai correr bem, mas é o meu pai é acho que me fez criar outra fibra, tornar-me um pouco mais resistente. Um pai que não trocaria por nenhum outro.

O meu pai nunca me deixou desistir de nada na minha vida. Nunca permitiu que me faltasse nada. É um pai que não me deixa parar para ter medo.

E estou grata por poder te-lo comigo.




quinta-feira, 17 de março de 2016

Paris #Diários da viagem

Onde ficar?

Paris tem alojamentos muito dispares: ou hotéis sublimes ou hostéis e pensões imundas.

Primeira dica é pegar no nome do hotel e coloca-lo no Tripadvisor. Consegue-se ver as fotos reais tiradas por turista que são muuuuito diferentes das que vemos, por exemplo, no Booking.
Aqui quanto mais central melhor. Imagino que ter um quarto com vista para a Torre deva ser fenomenal mas isso vem com um custo.
Optei por ficar perto de uma estação de metro porque para mim era importante podermo-nos deslocar facilmente para todo o lado apesar de estarmos a 15-20 min. de metro do centro. Cuidado, as vezes achamos que estamos prestes a fazer um bom negócio e depois vamos ao Tripadvisor e vemos fotografias de instalações sujas, ratos mortos! (verdade!), camas manchadas, locais onde não trocam os lençóis, turistas a queixarem-se de bed bugs e a fotografarem-se todos picados e com grandes inflamações cutâneas que foi das coisas mais aflitivas que vi. Nesse momento decidimos abrir um pouco mais o orçamento porque facilmente uma situação dessas estragaria as nossas férias. Eu não preciso de grandes coisas, uma residencial serve de bom grado mas.. depois do que vi. Toda eu era comichões e investimos um pouco mais.
Ficamos no Hotel Bellevue e foi uma agradável surpresa. Eis algumas fotografias:

  
 

No quarto também tínhamos vários chás e bolachas gratuitamente. O jeito que deu termos chá quente a toda a hora.
Os recepcionistas foram sempre muito prestáveis e uma simpatia para tudo que precisamos. Claro que há localizações melhores e mais centrais, mas a relação custo-beneficio foi excelente e não nos podemos queixar de nada. Depois de tudo o que vimos, todas as fotos assustadoras o hotel superou as expectativas. 

Dicas: 
1# Se não puder ficar no centro, então certifique-se que está perto de uma estação de metro.
2# Procurar sempre no Tripadvisor por fotografias reais.
3# Esperar por promoções que surgem repentinamente e não reservar sem ler os comentários de outros turistas. 

quarta-feira, 16 de março de 2016

Paris #Diários da viagem


Andar na cidade

Cheguei pelo aeroporto Charles du Gaulle, em tempos achei que era o mais central mas hoje acredito pode já não compensar vir para este aeroporto uma vez que também os outros têm boas ligações ao centro.
O aeroporto tem ligação ao comboio RER B (basta seguir as placas de indicação no aeroporto) que em 35 minutos nos coloca no centro da cidade por 10€.

Eu optei por sair na Gare du Nord por ser próximo do meu hotel. A estação não é muito friendly, na medida em que vários indivíduos vieram nos abordar de forma menos simpática e com um ar de quem te vai assaltar em menos de nada. Faziam questão de nos colocar a mão no braço e até nas malas o que nos deixou logo muuuito assustados, mas pronto. 
Só para terem uma ideia o namorado tem +1.90m e nem isso evitou qualquer tipo de abordagem neste sentido. Talvez fosse o necessário para perceber que a partir dali não podíamos ser descuidados nem desatentos.

Daqui também há ligação de metro para Paris inteiro, por isso se o hotel ficar distante é só sair do comboio e apanhar o metro (há metro para todo o lado com intervalos de 2 a 5 minutos). 

Em todo o lado se ouve "cuidado com os pickpockets" - todo o lado mesmo. Numa situação até nos avisaram que os tais carteiristas estavam mesmo atrás de nós. Não descuide nunca a sua mala, carteira ou telemóvel. Em várias estações de metro fazem feiras muito duvidosas em que tentam vender o que eu acho que é roubado e as abordagens não são muito simpáticas.

Sempre que vierem pedir para assinarem qualquer documento na rua NÃO ASSINEM! Não parem. Não é mais do que uma forma de agressivamente tentarem extorquir dinheiro. Se vos vierem oferecer uma rosa, no meio da rua, e aceitarem contem também com o posterior pagamento. Há um jogo do copo (para adivinhar em que copo está escondida uma bola) que também é muito comum, que não passa de um esquema.
Importante: malas de senhora sempre na frente, bolsos fechados e nunca ter carteiras nem telemóveis nos bolsos mais fáceis de furtar. Em certas situações é importante não deixar transparecer que somos turistas e que não falamos a língua, porque nos deixa mais expostos e frágeis.

Quem quiser passear a pé por Paris tem muuuuito que andar. O que provoca naturalmente sede. Nunca mas nunca comprem garrafas de água na rua também desses senhores duvidosos. Eles reutilizam garrafas já usadas, enchem com água sabe deus de onde, conseguem lacrar a garrafa e vender. Um turista que percebe que em qualquer café paga 3€ a 4€ por uma garrafa de água pode achar que água a 1€ é um grande negócio, mas não é.


Passados estes sustos foram só coisas boas! Para o próximo post.

terça-feira, 15 de março de 2016

Paris #Diários da viagem


Tanto há a dizer sobre Paris.
Porquê Paris? Podem perguntar. 
Sonho de infância? Nop. Deslumbramento? Nop. Por ser a cidade do amor? Nop.
A razão foi uma promoção nas viagens de avião. A cidade foi escolhida por este critério.

Nunca tive o fascínio por Paris. Por Londres talvez. Paris era aquela cidade que todos me diziam que ansiavam ir e eu sempre achei: eckkk!

Por desígnios que já expliquei comprei as viagens, comecei a ler sobre a cidade e a fazer um auto-guia da cidade e relativamente me interessando e criando expectativa.


Depois cheguei a Paris e uaaaauu!
É uma cidade extraordinária com uma riqueza inexplicável e uma arquitectura que nos deixa estupefactos.  Agora sim percebo todo o frenesim.

Contudo, conheci 1 cidade mas 2 realidades.

Uma de monumentos espectaculares, de uma opulência e ostentação surreal que nos faz ficar sem fôlego e outra de uma preocupação constante com roubos, furtos, criminalidade, bairros complicados, com pessoas assustadoras, feiras de coisas roubadas, abordagens agressivas, enfim. Uma cidade e duas realidades, mas ainda assim tive uma sorte imensa em vários aspectos e correu tudo lindamente.

Assim que puder faço o guia da visita.

sexta-feira, 4 de março de 2016

Serei só eu achar?


Só um país que tem a TLC pode ter um Donald Trump em risco de ganhar as eleições.


quinta-feira, 3 de março de 2016

Trabalhar cansa

As mulheres, no geral, são um caso sério.
No meu trabalho somos 6. Esta semana tive um dia de folga e quando voltei já estavam todas engalfinhadas. Algumas prometeram demitir-se e que não se falavam mais e mais não sei o quê.

Perguntem-me o motivo?

Não sei pormenores, mas sei que foi devido a... laranjas. Qualquer coisa por causa de um saco de laranjas e aqueles habituais: ela disse que eu disse, mas eu não disse.


Nós mulheres - a complicar desde os primórdios da humanidade.

quarta-feira, 2 de março de 2016

Diário do pêlo #3


Ontem fui a mais uma sessão de depilação a laser.
Continua a doer que se farta em certas zonas sobretudo nas femininosensíveis.
Foi-me dito que o pêlo de raiz clara é impossível de eliminar através deste sistema e que eu tenho várias zonas assim. Supostamente quanto maior a diferença de tonalidade entre a pele e o pêlo melhor. Logo eu achava que tinha tudo para dar certo comigo, mas "ah a raiz do seu pêlo é clara". Não sei muito bem onde, porque os meus pêlos têm a tonalidade de uma noite de inverno cerrada. 
Mas okeey... Tudo bem.
Vou continuar a fazer mais algumas sessões e ver o que dá. Até porque no verão terei que parar.

Diferenças que já notei:
- algumas zonas os pêlos parecem adormecidos, ou seja, vejo as pontinhas prontas para crescer mas já passaram dois meses e não cresceram.
- outras zonas crescem menos e mais finos.

Já li algures que notam que os pêlos começam a cair mas até agora não me apercebi de nada.

Diário 3#: Parece que levei uma coça que me custa até subir as escadas. Estou meia dorida afinal resisti a 2 técnicas durante 1 hora. Já me disseram que tinha que ter muito cuidado com o sol. Oh diabo, mas eu adoro sol!  Não é fácil. 

A ver. A ver.

terça-feira, 1 de março de 2016

Saldos


Mais uma compra por impulso. Não é que adore de paixão (ainda nos estamos a conhecer melhor  e sem grandes confianças), mas estavam em liquidação de stock numa sapataria local e pronto vieram comigo. Esta é uma boa época para ir a sapatarias mais pequenas e aproveitar que eles precisam de escoar o stock da colecção passada. O pior mesmo é que nesta época já não há muitos números. Gostei de umas botas rasas que lá tinham (eram giras!) mas é o tal problema dos números e pronto trouxe estas pequenas comigo.
7.5€

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