segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Coisinhas novas no armário



29.99€ Bershka

Para consolar o meu pobre coração, que ainda padece devido à blusa queimada, decidi comprar umas coisinhas novas.
Estes botins foram os primeiros de alguma tralhinha nova que comprei recentemente. Sempre gostei de botins, tive uns que usei durante anos até os desgastar ao limite, depois comprei os meus botins de sonho. Que são aqueles botins com um salto vertiginoso, lindos e perfeitos! Contudo, incompatíveis para alguém, que como eu, preze os dentes da frente. São lindos, foram caros, mas jazem tipo sapato de museu lá em casa. Percebi que não adianta ser os botins mais lindos de sempre, eu preciso é mesmo de calçado funcional. Ai entraram estes pequeno. Um salto modesto, mas ainda assim um salto, facilidade de uso e conforto. Pronto, trouxe-os comigo.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

A sexta perdeu a piada para mim


Vocês conhecem-me. Eu era aquela pessoa que adoraaaava a sexta-feira, com direito a posts recorrentes de felicidade, ânimo e quase lançamento de foguetes.
Agora... agora trabalho até ao sábado e a sexta passou a ser o dia em que todos entram em descanso, excepto eu. Todos dizem "bom fim de semana" e eu que dizia sempre "oba, já é sexta-feira" sou obrigada a dizer "ecck, ainda só é sexta-feira". Mataram a sexta-feira, que era o meu dia de felicidade, não se faz.

Quando falei ao meu patrão sobre me dar a segunda-feira, por trabalhar 6 dias por semana, demasiadas horas por dia, ele responde: 
Boss: Quer a segunda para ir a casa da família, é?
Eu: Sim...
Boss (com ar de espanto): Mas não é de (espaço para ele mencionar a minha terra natal)? E lá tem assim tanto que ver, que precise de dois dias de descanso semanal???



Aparentemente 2 dias de descanso semanal é uma excentricidade. Puro capricho.
Eu mereço.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Isto está a correr bem...


Ontem comecei o dia com 1 hora de espera na fila para a Segurança Social. Cheguei antes de abrir para não me atrasar muito para o trabalho e pimbas, uma hora à espera numa escada (porque aquilo era num primeiro andar e já estava imensa gente à frente) e às escuras. Aquilo mais parecia o jogo do quarto escuro, só que em vez de amigas tinha perfeitos desconhecidos, que tentavam não se atropelar uns aos outros. Tudo isto para me dizerem que tenho 400€ em dívida.

Hoje também não comecei melhor. Logo de manhã queimei a minha blusa preferida (e nova!) com o ferro.

Acertar contas com a SS ainda pronto, é aquele mal necessário, agora queimar a minha blusa, a minha querida blusa, isso é que não dá para superar. Estou triste. O meu coração, neste momento, tem um buraco em forma de blusa.

Shiiuuff!

sábado, 19 de setembro de 2015

Funcionários públicos, falem comigo sobre o horror que é passar das 35h para as 40h... Partilhem comigo a vossa dor...


Estou a trabalhar 50 horas por semana. Para a semana trabalharei 60 horas.


Tenho plena consciência que não deveria estar a descontar para a minha reforma. Até porque se continuar assim dificilmente chego lá.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

É arrogância achar que o universo faz o que quer que seja a pensar em mim, mas caramba...

Sabem aquela pessoa, no mesmo dia, quando tem que sair chove torrencialmente, mas forte e feio.
E quando não tem que sair abre o sol radioso.


Eu sou essa pessoa.

domingo, 13 de setembro de 2015

Eu poderia muito bem ser um caso de estudo da medicina...

Esta semana, ao viajar de comboio, desloquei-me a uma máquina da CP para carregar o cartão da viagem. Nada de espectacular dificuldade, excepto para mim, Eva Luna Maria.
No final do dia, depois de 10 horas de trabalho, o que eu queria mesmo era chegar a casa. Carreguei o cartão rapidamente, corri por um túnel fora para atravessar para a outra linha e meti-me no comboio que estava a chegar. A meio da viagem percebo que deixei o cartão de multibanco na máquina, pois tinha-o usado para pagar a mesma...

O que é que eu faço? Pergunto-me (sendo que eram 9h da noite).
Vou sair na seguinte estação e apanhar um comboio de volta para tentar recuperar o cartão. Saio numa estação, onde se conseguem ouvir os grilos, num espaço descampado, isolado e já de noite, onde só passava um carro e umas pessoas estranhas de tempos a tempos. Senti que poderia ser facilmente assaltada. 

Depois de 20 minutos voltei a apanhar outro comboio. Cheguei à máquina e txarááá, nada de cartão. Como era óbvio. Confesso que perdi um bocadinho mais de esperança na humanidade, mas pronto.

Depois espero mais 20 minutos até voltar a apanhar outro comboio.

Eva Luna, vamos recapitular: Se colocas um cartão de multibanco numa máquina qualquer tens que o tirar.  Se colocas um cartão de multibanco numa máquina qualquer tens que o tirar. 
 Se colocas um cartão de multibanco numa máquina qualquer tens que o tirar.  Se colocas um cartão de multibanco numa máquina qualquer tens que o tirar.  Se colocas um cartão de multibanco numa máquina qualquer tens que o tirar. 

Um dia, um dia eu aprendo.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

(Des)amizades


Em Agosto encontrei uma amiga, "a" amiga de alguns anos atrás.
E conversar com ela foi mais estranho do que se tivesse falado com um desconhecido.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

As férias que eram para ser mas não foram...


O namorado foi para o Algarve sem mim...


(momento para respirar muito fundo)



Ok ok... Eu, devido a compromissos profissionais, não pude ir. Como já estava tudo pago foi ele. Teria sido bom aproveitar uma semaninha de férias... Shiuuuff!
Agora, quando eu fizer asneira, vou poder dizer: Ahhhh, mas tu foste para o Algarve sem mim! O que dará sempre jeito em discussões futuras. 

sábado, 5 de setembro de 2015

Carta aberta aos refugiados


Não imagino o que passam ou o que passaram no vosso pais de origem. Não sei se perderam família nas mãos de homicidas fortuitos, se acordavam e se deitavam com medo, se viviam petrificadas com os horrores massivos que estão a ser cometidos, mas imagino perfeitamente o fascínio europeu pela ideia de bonança e da prosperidade.

Contudo, o que venho contar-vos não é animador. Não temos armas nem guerras, mas em Portugal não estamos livres de morrer barbaramente nas mãos de ninguém como está estampado nas capas de jornais de todos os dias, muitos assassinos estão até a morar debaixo dos nossos tectos, aniquilando barbaramente as suas esposas, por exemplo. Deixem-me dizer-vos que os hábitos de violência domestica, no nosso país, estão tão enraizados na nossa tradição, como um galo centenário que temos em Barcelos.  Não estamos livres de sermos agredidos gratuitamente e roubados no centro da capital, em plena luz do dia, como aconteceu com um dos meus melhores amigos, estamos bastante propensos ao desemprego e até à fome. Não é estranho assistirmos a pessoas que trabalharam toda a sua vida passarem fome, esticando até ao limite do inacreditável a sua reforma de 250€. E não só, não é difícil assistir famílias inteiras a fazer malabarismos extraordinários, saltando refeições com copos de água, tomando remédios dia sim dia não, fugindo dos senhorios, vivendo do auxilio das IPSS's e da bondade dos vizinhos. 

O nosso pior cenário pode ser o vosso paraíso idílico, acredito que sim, mas gostava que tivéssemos mais a oferecer do que aquilo que realmente temos. Vi ontem, no Porto, um rapaz da minha idade, uma pessoa normal e vestida normalmente, a abordar envergonhadamente uma ou outra pessoa na rua, a pedir comida e senti-me mortificada com aquela imagem, pela expressão do jovem que espelhava nos olhos a vergonha e tristeza pela condição que estava sujeito. 
Ver aquilo fez-me acreditar que temos muito pouco para dar até aos portugueses e que por isso não vos podemos iludir com a mentira da bonança e prosperidade, porque pode não ser o que irão encontrar. Encontrar trabalho é difícil, para alguém que fala a nossa língua, tem licenciaturas e doutoramentos, imagino a dificuldade de um estrangeiro. Falo da experiência que conheço, que provavelmente acabarão a trabalhar duramente a troco de escassa retribuição, que certamente não é o que almejam nesta "promessa" de sonho europeu.
Será que podemos dizer convictamente "venham! nós cuidamos de vós" sem risco de vos estarmos a mentir na cara? Será que vamos estar à altura de vos ajudar? Ou de apenas de vos dar um abrigo temporário, o qual abandonarão para os países fortes, assim como nós estamos a ter que fazer, para ter uma vida digna? Não estou a falar que os portugueses saem de cá para satisfazer caprichos de consumo, não, falo-vos de poder viver condignamente, para poder pagar as contas do mês.

Será que aquele rapaz que vi ontem se sente protegido no nosso país? Como podemos prometer protecção se os que cá estão também pedem nas ruas para comer?

Não sejamos hipócritas. Não podemos prometer mentiras. Se vierem para Portugal não vos posso prometer mentiras e contos fabulosos de vidas extraordinárias. Não vos consigo garantir que consigamos cuidar de vós ou que não acabarão frustrados ao fim de meio ano. Eu própria me sinto, como conseguiria ser desonesta convosco? Não vos posso garantir realização profissional ou estabilidade financeira, porque a maioria de nós também está nessa cruzada. Queria poder ajudar-vos e prometer que aqui estão seguros, que aqui vos vamos oferecer aquilo que tanto almejam, mas não posso. Sei que até nos podemos organizar, arranjar casas para habitarem, mas e depois disso? Conseguiremos garantir realmente integração na sociedade? Garantir emprego? Criar capacidade para subsistirem dignamente?
Se vierem a única coisa que posso prometer é braços abertos, porque estarão num país que luta até para conseguir cuidar de si próprio.


*Desculpem a agressividade, mas aquela imagem ontem desestabilizou-me.

Eu nem era fã de calças de cintura alta...


... mas, depois de ter de almoçar a olhar para isto, comecei a perceber claramente o porquê do seu regresso. 

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Diz que é moda...


Ao dar uma vista de olhos na loja online da Bershka pus os olhinhos neste pedaço de moda contemporânea que é este par de calças - (momento para olhar e refletir) - e depois disso perceber plenamento o porquê da modelo estar tão aborrecida.

Deixa lá, tens a nossa solidariedade... se fossemos nós a usar umas calças dessas também estavamos com essas trombas assim revoltadas...

Eu acho que sim, que é uma calça que cai bem, perfeitamente adequada para a estação Outono-Inverno. Quem morar em Bragança ou na Guarda vai delirar com esta moda especialmente no Inverno...

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Aii.. Mulheres..


A minha mãe fez recentemente 60 anos, mas a data de nascimento "oficial" do B.I está errada e atrasada 30 dias da data real.

Logo já festejamos os 60, segundo que "oficialmente" ela só tem 59.

Por estes dias perguntaram-lhe a idade... Uiihh, caso de polícia perguntarem-lhe isso. Ainda tentou escapar à pergunta, mas lá acabou por dizer que tinha 60 anos.

Depois, já só nós as duas, meia hora disto:
Podia muito bem ter dito 59 breubreubreu não sei como me saiu os 60 breubreubreu agora vão saber que tenho 60 breubreubreu 59 ainda estava nos "cinquentas" breubreubreu agora fui logo dizer 60 breubreubreu porquê é que não disse 59? breubreubreu. Relatou meia hora a senhora que não se conformava. 

Achei uma parvoíce pegada.
Ainda não senti que tivesse herdado este feitio e acho que não vou ser assim, mas quando fizer 30 falamos... Se calhar também vou andar ai a chorar as pedras da calçada.
Nunca fiando.

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