domingo, 8 de setembro de 2013

A dar uma de Maia no que diz respeito à empregabilidade dos cursos

 
Quando entrei na universidade a Educação estava de rastos e passados 4 anos, continua na mesma. Sem surpresas em relação a isso e parece-me ser para continuar. Quando, na minha missa de queima das fitas, ouvi: Educação Básica: 90 Finalistas, Educação Social: 68 Finalistas, Desporto: 45 Finalistas até estremeci. Mas adiante.
 
Há meia dúzia de anos, as engenharias estavam no topo. E penso que isso não mudou, tirando as que a construção (ou falta dela) e a crise lançaram para um buraco bem fundo, essas sim numa situação bem delicada. Arriscaria a dizer que eng. informática é a que há mais procura no mercado de trabalho, isto numa estatística muito básica e caseira. Algo que era fácil de prever há 4 anos atrás e que se confirma.
 
No que toca às Letras e Matemáticas B todos achavam que seguir um curso nesta área era 'suicídio académico', um tiro no pé. Passaporte para o Centro de Emprego na certa. Bem.. Escolhi Saúde e agora parece que 90% dos anúncios são para Gestão, Recursos Humanos, Marketing, Psicologia, entre outros, não sei se isto traduz a realidade mas a mim é o que mais me aparece. Nesta medida parece-me que fui enganada porque a área da saúde, com excepção de Medicina, essa sim é que é um tiro no pé.
 
Se se mantivesse o contexto actual e se eu pudesse retroceder no tempo, a ter que tirar um curso acho que tinha enveredado por Gestão ou algo desse género. Assimcomássim sempre corria um risco menor de matar pessoas do que em Saúde e parece-me que tinha emprego na certa.

9 comentários:

Sílvia disse...

Então já somos duas. Se fosse hoje acho que também tinha tirado gestão, ou uma engenharia tipo mecânica, informática ou algo relacionado com as TIC até porque o que mais se vê são anúncios para essas áreas. Enfim...

Nadinha de Importante disse...

Isso acontece com, quase, todas as pessoas.

Mafalda disse...

Partilho do teu estado. Com a diferença que tirei um curso com vertente de educação e é a 1ª vez que não arranjo trabalho ou melhor recusei um em que tinha de pagar para trabalhar.
Para mim, é um ano com novos objetivos.

D. disse...

Eu escolheria exatamente o mesmo curso, apesar de tudo. Há 6 anos, quando entrei na faculdade, o desemprego era praticamente nulo na minha área e isso também pesou na decisão...agora tudo mudou, pouco trabalho e mal pago. Mas não tenho outra vocação, é mesmo esta e até nem me posso queixar. :)

a.girls.dream disse...

Eu também tirei um curso na área da Saúde e foi um tiro no pé. Quase que pago para trabalhar :/

http://agirlsdream-blog.blogspot.pt/

Cátia Soares * disse...

Pois... Muitas pessoas pensam "Ah vou para este curso que há mais emprego!", mas como essa tal pessoa que pensa isso existem muitas outras que pensam o mesmo, e se calhar é por isso que passado uns anos é mais difícil encontrar emprego nessa área.

Diana disse...

Ajuda-me então, com os teus conselhos da Maia. Administração público-privada? Faculdade de Direito em Coimbra??

que tal?

drsmoura.blogspot.pt

Eva Luna disse...

Diana se os meus palpites estivessem certos se calhar já tinha emprego a esta hora :) mas na hora de concorrer também me deixei levar mais pelo que gostava/não gostava do que por qualquer outro factor. A ideia de tirar um curso em que depois não sentisse que o trabalho em si me realizava assustava-me imenso.
A administração e a gestão são áreas que me estão a surpreender agora pela aparente procura e a oferta de estágios profissionais estar também muito direcionada para essas áreas. Pelo que vi, a procura por gestão e algumas engenharias ainda domina. Só que isto em 3/4/5 anos muda tudo, por isso mais vale seguires o que diz o teu coração. Se achares que sim, então boa sorte! :)

Diana disse...

Meu Deus! Isto é tão complicado :P
E concordo plenamente que o que nos parece melhor hoje, em pouco tempo se torna o pior.
Obrigada pela opinião.

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