segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Esta vida de marinheiro está a dar cabo de mim...



É segunda-feira e eu já me sinto de rastos. Pela primeira vez custa-me até ter os olhos abertos.
Está frio. Tenho fome. Estou cansada. Ainda tenho mais uma hora de trabalho e mais outra para chegar a casa. Estou mesmo no limite das minhas capacidades.

Agora só por curiosidade alguém me sabe dizer qual é a ponte com melhor vista, que é para eu me atirar de lá, mas pelo menos para ter um cenário bonito? A ponte D. Luís? Arrábida?


Grata.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Tirem-me o visa das mãos, pf


Como faço diariamente um percurso a pé para o trabalho tive que apostar em calçado confortável.
Estas botas foram uma das mais recentes aquisições. Quentinhas, resistentes à chuva e confortáveis.
Comprei-as numa feira tradicional por 10 €.


quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Eu muito gosto de desafiar a sorte


Todos os dias deixo o meu carro num parque de uma estação de comboios.
Recentemente quando ia tirar bilhete entra um senhor na bilheteira a dizer que "lhe assaltaram o carro e que é sempre a mesma coisa, que não há o mínimo de segurança naquele parque".
Esperei o dito senhor sair para perguntar ao balcão se era mesmo assim, esperando ouvir um reconfortante "não ligue, isso não é assim" que me tranquilizasse. Ao que o senhor me diz que assaltos "é todas as semanas". Por isso fiquei logo muito reconfortada. Disse-me, inclusive, que no outro dia uma senhora sentou-se no carro e só depois reparou que não tinha nem volante. Tinham lhe desmontado o tablier e levado tudo.

Hoje, hoje... decidi esquecer-me do meu iphone no banco do carro.

Quanto custa um vidro de uma janela mesmo?

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Incompetência ao quadrado


"Até à próxima sessão plenária, na quarta-feira, a bandeira francesa estará visível na fachada da Assembleia, como sinal de solidariedade. "

Não sei quem é mais incompetente. Se quem coloca as bandeiras na Assembleia (em principio bastante incompetente), se os jornalistas do Expresso.

Eu não sei porque raio estamos solidários com a Holanda.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Paris

Julguei que caminhávamos a passos largos do obscurantismo, que nos estávamos a distanciar da ignorância e que traçávamos rumo à razão e ao progresso.
Pensei que já tínhamos desbravado terreno e que, por exemplo, o holocausto, era hoje apenas 3 páginas da nossa história a não repetir. Pensei que as atrocidades faziam parte de um passado guardado nos livros de história. Pensei que tínhamos todos tirado as ilações necessárias e que não permitiríamos que elas se repetissem.
Hoje não tenho mais certeza.
Não sei se alguma vez poderemos viver sem medos. Sem receios. Sem radicalismos.
Não consigo encontrar uma única justificação para quem ceifa vidas impiedosamente e sem critério. De cabeça quente culpo a religião e as crenças inúteis que, por vezes, nos querem vender. Culpo o fanatismo. Culpo a ausência de educação. Culpo quem dá armamento a crianças, em vez de livros.
Não imagino o terror que passaram os que lá estiveram e a impotência dos familiares e amigos que ficaram. Não posso imaginar.

O que fica depois disto? Penso que pouco.
Para os terroristas deve ficar a glória do seu feito. Uma vez que percebem que conseguem "abanar o mundo" e publicita-lo de forma ímpar. Todos os telejornais, todos os mídia, todas as redes sociais espalham o medo e o horror. Julgo que a sua força aumenta a cada vídeo que surge na internet, a cada reportagem que relata o pânico vivido.

Não sei se conseguiremos travar o que está a acontecer. Não sei se teremos forças suficientes. Esta luta é tremendamente desigual. 

Deveríamos todos rezar por Paris e por nós, pela nossa segurança no futuro, mas temo que rezar não seja suficiente.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Decidi colocar silicone!


Estava na hora de colocar silicone. Ouve-se muito de pós-operatório complicado, anestesia, recuperação difícil. Eu coloquei, não senti nada e digo já: Fiquei bem melhor agora.

Eu já paro com a saga do aparelho. Prometo! 

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Aíííh!

Obviamente já não tinha bem presentes as dores que o aparelho provoca.
Já era algo que estava perdido na memória.
Que dores!
Bem, tendo em conta que ultimamente andava a comer mais, sobretudo quando chegava a casa muito tarde, parece-me que esse problema se irá auto-resolver.
Para jantar foi um suplício, agora nem quero ver comida, só pelas dores que me provoca.

Resolução de ano novo: Ir ao ginásio para emagrecer? Nááá, pôr um aparelho. O efeito vai ser ela por ela.

É HOJE!


ÓH NÃO!

domingo, 8 de novembro de 2015

Obrigada!


Ontem passei pela experiência mais aterradora da minha vida.
Por uma falha no meu carro, que eu ainda não consegui perceber, acabei por ficar atravessada numa estrada, à noite, debaixo de uma ponte sem iluminação e eu própria sem luz no meu carro.
Já vi filmes de terror menos assustadores.
Vi-me no carro, sem luzes, sem o conseguir tirar do meio da estrada, com o volante bloqueado e a assistir aos carros, que naturalmente não contavam comigo no meio da estrada, a vir em direcção a mim. 
Não vi a minha vida toda à frente mas senti "É agora, não me escapo desta".
Por sorte vieram 3 pessoas que me ajudaram a avisar os carros e a tirar o carro do meio da estrada e depois acabei por conseguir pôr o carro a trabalhar. Não consegui foi agradecer aquelas pessoas que me ajudaram, mas sem elas não sei o que me teria acontecido.


Se, por um acaso do destino, me estiverem a ler: Obrigada! Não tenho como agradecer a vossa generosidade em me ajudar. Muito obrigada!

Sem eles hoje provavelmente estariam a ler que tinha desfeito o carro e que estava muito provavelmente a recuperar de um acidente. Quando percebi que estava bem e livre da situação percebi também que não invejava a sorte da minha colega que ontem tirou 20€ numa raspadinha. Eu que nunca ganhei nada de significativo senti-me verdadeiramente sortuda por estar bem.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

O plano (quase) perfeito


Já aqui contei que trabalho "mil horas" por semana.
Ontem, quando espreitei a agenda para hoje eram 20.30h da noite (sim ainda estava no trabalho) e percebi que não tinha consultas marcadas até às 10h da manhã e pensei cá para os meus botões: "Amanhã só ponho os pézinhos cá as 9.30h".
Toda contente pus a despertar para as 7.40h em vez das 7h normais.

Hoje, de manhã, às 7h liga-me a secretária a dizer que só tenho consultas às 10h... que podia chegar mais tarde.


E nunca mais preguei olho. 

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Eu devo ter feito mesmo muito mal a alguém

Usei aparelho nos dentes durante 2 longos anos.
Retirei-o há 6 ou 7 anos (óh meu deus que o tempo voou) mas nunca fiquei contente com o resultado final. Gastei uma pequena grande fortuna e sempre fiquei triste com o resultado. Se na época já não aguentava mais o aparelho e todos os tratamentos e quis aceitar e esquecer o assunto ao longo dos tempos fui percebendo que é algo que não dá para ir adiando mais. Tenho que resolver isto.
Pois então que voltei ao mesmo dentista (que só podia estar bêbado para fazer um serviço tão mal acabado) e vou voltar a usar novamente aparelho.
Mais aparelho, mais tratamentos, mais sofrimento (mas que dores que aquilo causa!).
Já me lamuriei o quanto baste ao namorado que ele já não me pode ouvir, então tenho que me lamuriar aqui.

Vai voltar o glamour da comida enfiada nos brackets, as cuspidelas ao falar e o sorriso metálico.
Chama-se karma e eu devo merecer. 

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Coisas que eu descubro

Não conhecia verdadeiramente a sensação de medo até me enfiar num carro com 3 homens a 150kms/hora, em autoestrada, em que vinham todos com os olhos espetados no tablet a ver o Porto B-Chaves, inclusive o condutor.

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