A Easyjet lançou rotas diretas do Porto para Ibiza e Maiorca. Há viagens a 60€ ida e volta.
Não fosse ter partido o mealheiro para casar e quem já estava na fila de embarque era eu.
A Easyjet lançou rotas diretas do Porto para Ibiza e Maiorca. Há viagens a 60€ ida e volta.
Não fosse ter partido o mealheiro para casar e quem já estava na fila de embarque era eu.
É sempre ingrato porque podemos ponderar, avaliar bem, tomar uma decisão informada e mesmo assim errar.
Decidir casar não significa que as pessoas não se divorciem;
Decidir ter filhos não significa que eles tenham a saúde que nós gostaríamos que eles tivessem e que a maternidade/paternidade fosse aquilo que estávamos à espera;
Decidir comprar um carro não significa que passados 2 meses não haja um acidente e fiquemos sem ele;
Decidir investir não significa que passados dois dias alguém nos EUA vá ao twitter escrever uma frase ou alguém numa conferência de imprensa esconda uma bebida e faça com que o teu investimento caia 50%;
Ter um emprego não significa que a empresa não abra falência no dia seguinte;
Ir de férias não significa que voltamos das férias;
Comprar um casa, que era na altura a escolha acertada, não significa que passados uns anos deixe de ser porque as necessidades da família mudam.
Mandar os filhos para a viagem de finalistas não significa que eles não tenham contacto com álcool, tabaco, drogas.
Eu tenho muito poucas certezas em relação a várias coisas, porque tudo na vida é dinâmico. Todos nós queremos não falhar em questões fraturantes e decisivas, mas será assim tão fácil não errar?
Se só tomarmos decisões quando controlarmos todas as variáveis então nunca vamos tomar nenhuma, simplesmente porque o nosso controlo é zero perante tudo o que pode acontecer.
Apesar disso as pessoas casam e engravidam e compram carro e compram casa e investem e vão de férias e metem os filhos num autocarro em direção a Espanha e erram porque deixaram ir e erram porque não deixaram ir.
Viver é um estado de risco constante. Permanente. Estar assustado é normal. Temos que viver e tomar decisões, apesar do risco. Devemos ser conscientes, fazer a análise dos riscos e aproveitar esta viagem, ainda assim, apesar do medo.
Há situações em que eu acho uma coisa e o seu contrário, ao mesmo tempo, o que é que eu faço nessa situação? Até que ponto podemos adiar a tomada de decisões, sejam elas quais forem, por causa do medo? O relógio não anda para trás. Claro que nós, geração informada, queremos certezas, com tanta informação seria naive não tomar uma decisão calculada, mas como saber qual é efetivamente a melhor decisão?
Estudem-se, avaliem-se, ponderem-se todas as situações, mas de uma coisa podemos ter certeza e devemos aprender a trazer paz a esse processo porque vamos sempre errar. Por fazer e por não ter feito.
Ontem vi o jogo. Vimos todos, não é verdade?
Fiquei com aquela impressão que o Marcelo reagiu como se fosse um pai que acha sempre que o filho é o maior, que fica alheio à notória falta de capacidade da criança, que toda a gente vê menos ele, e que diz "deixa lá, não tiveste sorte".
Falta de sorte é fazer vinte remates enquadrados com a baliza e o guarda-redes defender todos, falta de capacidade é fazermos 18 remates para o quintal da tia Alice e os 2 que fez, de facto enquadrados, não serem golos. Ora 2 em 20, não se chama falta de sorte, chama-se probabilidade.
Eu acho que devemos todos agradecer à seleção, não tanto pela prestação no europeu mas pela preocupação que tiveram connosco. Eles perceberam que depois da vitória do Sporting, os festejos foram tais, que os números de casos não pararam de subir desde então. Ora eles salvaram o nosso verão, já imaginaram 10 milhões de pessoas em festejos?
Notoriamente eles estavam preocupados connosco e com a evolução da pandemia no nosso país (e também em irem de férias mais cedo, vá, que o Dalot ainda deve ter a pulseirinha válida naquele resort onde ele estava no Dubai). Assim, se virmos bem, ficamos todos a ganhar.
Agora vou só ali acabar de comer o resto dos 322 pacotes de coisas fritas que compramos para ver o jogo e que iriam ficar para os jogos seguintes...
Casarei este ano? Não sei.
Há vida extraterrestre? Desconfio que não.
O Marcelo teletransporta-se para sítios? Parece.
Alguma vez nos veremos livres do Covid? Está difícil.
Todas questões que eu gostava de ver esclarecidas. Até lá é ver. É ver.
Parece que desta vez a coisa não tem retorno. Eu fico triste por eles, pela família que construíram e por se terem desencontrado.
No dia 20 de Maio ou perto disso a Pipoca foi ao Goucha falar um bocadinho da sua vida, assumir a sua quota de responsabilidade pelo fim da relação, mas tinha deixado a porta aberta a um reconciliação. Disse que o Ricardo era muito presente na vida dela, salvo erro que o divórcio ainda não tinha saído, deixou mesmo a ideia que estariam a trabalhar numa reconciliação e que a seu tempo as coisas podiam se acertar: «O futuro desta relação não é uma porta fechada», «gostava de ter a família reunida novamente», «dificilmente vou gostar de alguém como gostei dele». Lá em casa ficamos contentes por eles, porque achamos que poderia ali haver já o reatar de alguma coisa.
Porém, contudo, não obstante eis que o Arrumadinho assume agora a namorada, de nome Sara Veloso, e ela já no dia 17 de Maio colocou uma foto dos 2 no instagram.
Ora, ora, ora. That sucks.
Parece que o mais certo é ela também seguir com a vida dela e que seja, de facto, o fim.