Ontem vi o jogo. Vimos todos, não é verdade?
Fiquei com aquela impressão que o Marcelo reagiu como se fosse um pai que acha sempre que o filho é o maior, que fica alheio à notória falta de capacidade da criança, que toda a gente vê menos ele, e que diz "deixa lá, não tiveste sorte".
Falta de sorte é fazer vinte remates enquadrados com a baliza e o guarda-redes defender todos, falta de capacidade é fazermos 18 remates para o quintal da tia Alice e os 2 que fez, de facto enquadrados, não serem golos. Ora 2 em 20, não se chama falta de sorte, chama-se probabilidade.
Eu acho que devemos todos agradecer à seleção, não tanto pela prestação no europeu mas pela preocupação que tiveram connosco. Eles perceberam que depois da vitória do Sporting, os festejos foram tais, que os números de casos não pararam de subir desde então. Ora eles salvaram o nosso verão, já imaginaram 10 milhões de pessoas em festejos?
Notoriamente eles estavam preocupados connosco e com a evolução da pandemia no nosso país (e também em irem de férias mais cedo, vá, que o Dalot ainda deve ter a pulseirinha válida naquele resort onde ele estava no Dubai). Assim, se virmos bem, ficamos todos a ganhar.
Agora vou só ali acabar de comer o resto dos 322 pacotes de coisas fritas que compramos para ver o jogo e que iriam ficar para os jogos seguintes...
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