segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Saldos #2


Sempre fui muito indecisa, quando gosto de mais do que uma coisa ao mesmo tempo nunca me consegui decidir por uma só, desde miúda. Acho que, pelo facto de nunca ter sido daquelas crianças chatas e pedinchonas, que queria tudo o que via, pois sempre tive consciência do esforço que os meus pais faziam por mim e pelo meu irmão, que quando isso acontecia os meus pais cediam e permitiam que não tivesse que escolher. 
Não me conseguindo decidir e tendo o coração dividido em 2 cores... trouxe ambas com a desculpa do "pelo preço de umas levo duas" blá blá. mas sei que no fundo devia ter a capacidade de escolher só umas. Enfim. Trouxe um número acima com a desculpa "umas palmilhas resolvem isto", pois que não resolveram e entretanto já tive que as trocar, mas se alguém gostar do modelo aqui fica a foto.

...

Sometimes holding on hurts more than letting go.:

domingo, 29 de janeiro de 2017

Saldos #1



29.99€
15.99€
Pull & Bear

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Uppss...


(Fotografia enviada ao namorado)

Eu: Não é o que parece... Eu posso explicar
Ele: Zara, Pull, Tiffosi, Kiko, Lefties...
Eu: Ok, é exatamente o que parece.

Ainda não tinha ido à H&M...

Desgracei-me!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Óh caraças..

Resultado de imagem para keep calm old birthday

Hoje perco o meu desconto jovem.
Isso pressupõe o fim de um ciclo, certo? E que os anos estão a passar. Raios! 
O ano que passou foi um ano bom e é o que me deixa um pouquinho menos saudosista ao fazer esta contagem, significa que também com o passar dos anos podem vir coisas boas.
Sou mais independente, mas continuo trapalhona e distraída. Tenho alguma estabilidade que me permite ir passeando, mas é só quando o lowcost está mesmo verylowcost. Tenho um espaço "meu", mas que o namorado me faz lembrar que "tenho que fechar sempre as portas dos armários" mesmo que vá voltar a colocar algo de seguida e que "não posso molhar o chão com o meu cabelo quando saio do banho".
Sei que sou uma jovem e tenho tudo pela frente, mas o meu metabolismo (sacana!) começou a atraiçoar-me e, recorrentemente, relembra-me que não é só mais um ano, que no total já são uns quantos dignos de registo e que me tenho que pôr fina e que ele não perdoa os meus raros, raríssimos, cof cof, deslizes. 
Vou ser tia e aqui não há nenhum "mas", mal posso esperar para ver o meu sobrinho e é uma sensação estranha porque começo a gostar de algo que nunca vi, mas pelo qual já tenho afecto.
Tenho medo de fazer planos para o futuro, muda tudo tão rápido que, às vezes, mais vale ir deixando a vida acontecer.
Não peço muito, só vou pedindo um dia feliz de cada vez. Com os meus. Aqui ou por esse mundo fora.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Vamos todos fazer um minuto de silêncio...

...pela minha vizinha cujo marido não suporta lençóis polares e mantém um casamento em que tem que dormir todo o ano em lençóis de verão.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Ser ou não ser

Quem me conhece daqui ou na minha esfera de amigos e familiares sabe que eu passo a vida a brincar. Nos textos são inúmeras as vezes que tenho que escrever -not- à frente para que as pessoas perceberem que estou só a satirizar a situação, sarcasmo é o meu nome do meio, nada a fazer.
Os meus amigos já conhecem, o meu namorado percebe, quem me lê penso que também já descortinou esta minha personalidade. Gosto de brincar e de usar ironia, sempre que posso, parece uma forma mais leve e mais engraçada de levar a vida.

Tudo muito lindo, tudo muito lindo mas o problema acontece quando as pessoas não me conhecem tão bem. Eu esqueço-me de explicar certas observações que faço, com ironia, e as pessoas ficam a pensar que eu acho mesmo aquilo que disse, mas cujo significado era o contrário.

Exemplo parvo e ao acaso.: Eu não digo: "Eu gosto de chocolate", eu digo: "eu? eu não gosto naaada de chocolate" e pressuponho que as pessoas que me conhecem entendem. Quem não conhece, percebi que fica a pensar que não gosto.


Ontem uns colegas do namorado, que conheço à pouco tempo, estavam a dizer-me que tinha que ir jantar com eles, que não tinha como escapar. Eu, a brincar, digo que "uii, amanha só saio lá para as 22h" e riu-me. Ficou combinado o jantar e só hoje me apercebi que eles estavam a alterar tudo para o jantar ser as 22h.

A sério.

Note to self: Falar a sério com pessoas que não me conhecem. Falar a sério com pessoas que não me conhecem. Falar a sério com pessoas que não me conhecem. Falar a sério com pessoas que não me conhecem. Falar a sério com pessoas que não me conhecem.





sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Viajar para a Ilha Terceira por 15€? Oi?


Depois digam que eu não sou amiga

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

A Pipoca está separada? óh caraças

Hoje li na capa da Nova Gente que a Pipoca está separada...
Acho que toda uma blogosfera tremeu... eu própria ainda estou a recuperar do choque inicial.


Depois dos rompimentos Brangelina, Markl-Galvão, estou a começar a perder a fé nisto, pá, atão

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

2016

2016 foi um ano invulgar.
Foi um ano que o meu carro me deu chatices sem fim. Fiz, durante muitos meses, 4 horas de comboio por dia. Andei muito a pé, levei com muita chuva, muito frio, corri desalmadamente, vezes sem fim, a mal olhar para os semáforos para conseguir apanhar o comboio. Felizmente não fui atropelada. Foi o ano em que mudei de cidade. Deslumbrei-me com Paris. Não fomos assaltados, o que ajudou bastante. O meu pai fez 65 anos. 2016 foi o ano que mal olhei para a minha cunhada percebi instantaneamente que ia ser tia, depois soube que era um menino. Andei um mês a fazer de conta que não tinha notado e, depois, agi como se fosse uma grande surpresa. Foi especial porque já tinha aceite que nunca teria sobrinhos (o namorado é filho único). Arrendei um apartamento em meu nome. Engordei. Despedi-me. Comprei mobília no Olx. Levei os meus pais a São Miguel e será algo que nunca vou esquecer. Comecei um novo trabalho. Comecei a morar com o namorado. Tive medo, mas percebi que pode funcionar. Não fiz nenhuma formação, embora quisesse. Temos vizinhos da porta ao lado com quem nos damos bem. Fui a banhos à Caldeira Velha e à Poça Dona Beija e foi algo transcendental. Arrastei o namorado para Manchester e ele arrastou-me para a tour do Estádio do Manchester. Conhecemos Salford. Não vimos o Mourinho. Experimentamos o Airbnb e gostei. Passei o fim de ano nos Aliados e passei um frio jeitozinho. Para o ano eu e o namorado vamos deixar estas aventuras para os jovens e vamos ficar em algum sítio no quentinho.

2016 foi um bom ano. Tive os meus. Houve saúde. Houve a noticia feliz de um sobrinho e neto que já ninguém contava. Há um novo trabalho. Há uma casa. Foi um ano bom. Felizmente. Se 2017 não for melhor, que seja igual.

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