quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

My spot



O meu blog sempre foi o sitio físico onde eu reflito, onde organizo ideias, onde me tento ver de fora. Cada ano com desafios novos, no que tem sido o documentar de mais de uma década de existência, cheia de coisas como "só a mim", de peripécias, avanços, recuos, inquietações, frustrações e conquistas, que são comuns a todos nós.


Ontem, meio em conversa, meio a dormir falamos sobre o próximo ano focarmos na procura de casa, para que no ano seguinte possamos pensar em bebés.


Vocês conhecem-me, como que raio já estou nesta fase da vida? Wow, zero preparação, como de certo calculam, mas temo que se fico à espera do relógio biológico ele me irá encontrar já em pedra. Que me-do. Contudo, há a percepção real que temos que tomar decisões sob pena de se não as tomarmos a vida se encarregar de decidir e aí, já haver pouco a fazer.


Como é que eu cheguei aqui? Oh dear god! A propósito desta pergunta resolvi fazer um apanhado de todos estes anos no blog, vou deixar aqui alguns dos meus textos ao longo destes anos. Já podem imaginar as pérolas. 


Em relação aos bebés... isso significa que este ano precisamos de passear, fazer picnics, fugir para à praia só com a toalha, decidir ir jantar fora à última hora, viajar, desfrutar da companhia, comprar uma casa e... chegarmos todos vivos e com saúde no final disto tudo, certo? Vamos lá tentar.


Beijinhos meus amores! Bom ano.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

29/12/2021



Primeira vez que fiz um teste covid foi hoje. Para garantir que o Natal tinha corrido efetivamente bem e porque ando com uma dor de cabeça há uns dias, vai na volta fiz um auto-teste. Primeiro teste de espécie alguma que fiz. Negativo. Nada garante coisa nenhuma, mas achei que devia fazer. Não sei se fiz com o rigor necessário, mas pronto. A ver... a ver...

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Objetivos para 2022



Traçar objetivos é aquela situação ingrata. Pois que, muitas vezes, vem a vida e reduz os mesmos a açúcar das farturas e depois ainda trata de o espalhar bem na nossa cara.

Mas, apesar disso, vamos aos objetivos mais supérfluos (30 anos para descobrir que "supérfluo" se escreve exatamente assim e não "supérfulo", que é como eu o digo :O ) 

- Dar a volta ao meu armário. Há roupa que passa de ano para ano sempre com o mesmo pretexto de "ainda me pode dar jeito". Nunca vais usar Eva Luna, se não a usaste em 10 anos, não será agora. Tentar usar a roupa que tenho de forma mais inteligente, fazendo apenas aquisições estratégicas, que possam fazer a diferença no meu armário.

- Voltar a fazer depilação definitiva (ou semi definitiva ou lá o que se possa chamar).

- Queria mesmo meeeesmo arranjar um hobby, algo que possa empregar a minha energia e (alguma, pouca) criatividade. Um projeto meu, como já vos falei milhentas vezes que precisava. Acho que posso ter encontrado algo desse género. A ver, a ver, se 2022 é o ano.

- Fazer mais uma ou duas viagens. Ou sete, que vocês conhecem-me. Viajar está sempre na lista, mas com esta questão toda faz sentido sermos mais conscienciosos. 

Agora aqueles objetivos que realmente importam:

- A saúde é o grande objetivo. Se há coisa que isto nos mostrou é que somos mortais e que a saúde é o que mais importa e que a família é um privilégio.

- Uma casa. Ter uma casa era giro. Parece uma extravagância, nos dias de hoje, mas só uma casinha. Um espaço nosso. Um cantinho onde pertencer.


E os vossos, já fizeram a lista?

sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Feliz Natal

 


Feliz Natal, meus queridos!
Obrigada por continuarem desse lado.


quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Sentimento dominante

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Saúde - update


Contexto: infelizmente a vacina que eu tomei desencadeou-me uma reação imunitária complexa e desenvolvi uma doença auto-imune, para a qual estou medicada e a ser regularmente acompanhada no hospital.

Fui à consulta com a endocrinologista e os inicialmente 12 comprimidos, que depois passaram a 7, agora passaram a 4. A boa notícia é que também vou deixar de tomar cortisona na próxima semana. Iuppiii! Já é sem tempo.

As análises estão a melhorar, apesar de continuarem fora dos parâmetros devido à doença. Volto à consulta em Fevereiro para novo ponto de situação.

Aventuras no mercado imobiliário


Moro em Aveiro há 5 anos, logo são 5 anos a pagar renda. Kill me now.

Se no início o que nos impedia era a incertezas dos nossos trabalhos muito recentes, há uns anos para cá aceitamos a imprevisibilidade da coisa e agora o entrave é mesmo o preço e os valores exorbitantes que se estão a praticar, sem sinal de recuo.

Já passamos por todas as situações, menos a de efetivamente comprar uma casa. Não tem que ser a casa dos sonhos, não tem que ser recente, já vimos casas de 40 anos e se as coisas se tivessem proporcionado teria sido essa, como teriam sido outras. Desde que eu entre e não haja risco de me cair algo em cima ou meter um pé e vir ter ao rés do chão, está tudo certo.  

Basta dar uma volta à cidade para perceber também que há muitas casas degradadas, antigas, vazias, mas que também não são colocadas à venda e nem há meio de contactar os proprietários.


Se conhecerem alguém que até está fora, mas é natural de cá, um amigo, um tio da vizinha, alguma alma que possa ter cá uma casa, até pode ser antiga, para remodelar. Avisem-me, prometo-vos a devida comissão e uma caixa de Rafaellos.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Já montamos a árvore de Natal...

 


...e já passamos o fim de semana à procura de presentes. Entra em loja, sai de loja e comprámos cerca de zero. Vai ficar tudo para a última, né? Pois que está-se mesmo a ver que sim. 

terça-feira, 30 de novembro de 2021

Sensação boa


Estas mini mini férias deixaram uma sensação boa. A sensação de estarmos numa cidade e aproveitarmos com calma, com tempo, que é uma coisa que normalmente nunca temos.

As nossas viagens têm sido incríveis, porque temos visto tanta tanta coisa, temos optimizado todo o tempo para ver o mais que podemos, mas isso vem com o preço de tudo estar cronometrado e de não dar para parar muito.

Contudo, agora que já passamos pelas cidades que mais queríamos absorver tudo, como Londres, Paris, Barcelona, Amesterdão, Madrid, em que éramos novos, frescos, fofos e sedentos por museus e marcos históricos, agora sinto que já nos podemos dar ao luxo de estar numa frequência diferente e aproveitar os sítios que queremos conhecer com mais calma, sentir o pulso à cidade, comer um gelado, parar num sítio para ouvir uma musica, aproveitar uma esplanada, sentar num parque, só porque sim. Sevilha deu-nos essa frequência e soube muito bem. Não esquecer que sentimos que podíamos mesmo relaxar, não fazer nada se não quiséssemos, sentimo-nos seguros e descontraídos, e que podíamos estar só a ver as pessoas, os rituais das famílias, os piqueniques, os passeios de bicicleta e estava tudo bem. É bom e está alinhado com esta nova fase das nossas vidas.


Sentimos que o tempo e a idade já começam a mudar algumas coisas na nossa forma de viajar, para alem da forma como planeamos as nossas viagens, nomeadamente:

- Se chegarmos tarde e mesmo que o hotel seja perto e haja transportes públicos ou chamamos um Uber ou vamos de táxi. Mais simples, mais prático, com menos erros.

- Já gastamos mais no alojamento e damos mais importância onde vamos ficar e à localização.

- Temos promessas de abandonar as mochilas às costas e substituí-las por confortáveis malas de rodinhas, esta última ainda não cumprimos, mas lá chegaremos.

 

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Rumo ou falta dele


Ter sanidade mental, estabelecer um rumo, ter os pés bem assentes na terra parece algo relativamente exequível, ao alcance de todos, mas é mais difícil do que se possa imaginar.

Pois que é fácil de perceber que algumas pessoas andam completamente perdidas, absortas da realidade.

Ontem atendi um jovem de 31 anos, que já tinha vindo à consulta há dois anos. Há dois anos confessava-me que o seu objetivo de vida era começar ali uma carreira como jogador de futebol profissional. Quase que isto chega para tirar 20 ilações. Ontem voltou, com manifesta ansiedade e perfil depressivo, parecia "fora do ar", como se estivesse "só à superfície", aquele estado que pode ser provocado pela medicação e o deve ajudar a controlar estas questões, mas não deixo de pensar que aquela pessoa tanto está bem, como daqui a nada lhe pode dar assim qualquer transtorno, que aquela pessoa conduz e eu não tenho a certeza que esteja 100% consciente e alerta de tudo o que anda a fazer, o que me deixa preocupada por quantos iguais a ele andem por aí. Pessoas ditas normais, mas que na verdade estão alienadas da realidade, com um julgamento distorcido e incapazes de estarem a 100% nas coisas.


Outros casos que vou conhecendo também nesta faixa etária são pessoas que parece que ficaram para trás. Não no sentido cognitivo, mas na vida. Pessoas que sentem que falharam a entrada no mercado de trabalho, por exemplo, que falharam relacionamentos ou que por nunca os terem vivenciado estas "ausências" geraram bloqueios nestes aspetos das suas vidas. 

Eu conheço alguns casos (e desconfio que possa ser um problema de dimensões bem superiores ao que eu estimo, a afetar um espectro mais alargado) de pessoas com 30 anos que deveriam fazer realmente terapias, onde os ensinassem ferramentas do mundo real, de trabalho, de comunicação. Esta geração é a primeira em que esta incapacidade também é subsidiada pelos pais, que os querem proteger até que percebem que provavelmente a coisa foi longe demais. Nesse momento parece-me um pouco tarde para mudar padrões enraizados. Falo na primeira ou nas primeiras porque na geração dos meus pais isso não era opção, independentemente de existirem até limitações as pessoas eram obrigadas a enfrenta-las, porque o cheque do pagamento era uma necessidade vital o que, de certa forma, forçava a integração. Trabalhar, lidar com pessoas era uma necessidade, criar relações decorria naturalmente desse processo. Hoje sabemos que se nos quisermos refugiar atrás de um computador a vida "segue normalmente", arranjamos mil distrações, podemos trabalhar, comprar comida, gadgets. No que eu vejo agora falo de pessoas inteligentes, capazes, instruídas, mas que depois são absolutamente ineficientes em determinados aspetos da vida, que os condicionam em absoluto. São uma fatia rara da população, uma parte pequena (mas lá está posso estar a subestimar a coisa), mas andam por aí, sem rumo, pouco integrados, sem perspetivas e com falta de apoio e salvaguarda do Sns. A saúde mental deve ser uma preocupação, por eles e pelos outros.

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Dificuldade de concentração


Não sei explicar, mas ando com uma dificuldade enorme em ter foco, em me conseguir concentrar.

Não sei se será algum efeito da medicação, que me traga algum cansaço, se será de sentir que a minha carreira profissional está estagnada, que precisava de estar num projeto mais desafiante, se precisarei de um hobby qualquer para me distrair um bocado, para ser xixi do cérebro, para eliminar os ficheiros que ficam aqui a ocupar espaço. 

Sei que estou com a capacidade de concentração ao nível de um - 7, de 0 a 10, e não estou a conseguir contrariar. Sinto que não estou a conseguir fazer um bom trabalho, nem é cansaço físico ou falta de férias, não é isso. É um cansaço psíquico, é uma incapacidade de arranque, de cumprir uma tarefa do início ao fim. Sinto que estou numa fase boa da vida, positiva, mas por outro lado sinto-me drenada, gasta, sem saber muito bem os motivos. Sinto que o meu cérebro é uma página cheia de separadores em aberto, a consumir recursos, mas sem o meu foco.

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

App Vinted


Acho que todos concordamos que compramos demasiadas coisas, uma parte delas sem utilidade e que vamos usando pontualmente, outra parte que nunca chegará a ser utilizada, mas que ocupará eterno espaço de arrumação e outra parte que será, de facto, útil.

Ora, depois de anos a comprar de forma impulsiva, de outros tantos a tentar abandonar esse hábito e a criar critério naquilo que compro, eis que cheguei a ponto onde racionalizo as compras que faço. Hoje em dia se compro umas calças já me questiono seriamente se precisava, se são uma mais-valia ao guarda-roupa, umas simples calças, que provavelmente não justificam tanto alarido. Tento ser bastante racional, porque se é giro comprar roupa e que a roupa faz toda a diferença na apresentação de uma pessoa? na segurança, na credibilidade que transmitimos? sim, sabemos que faz. 

Agora como equilibrar isso com o bom-senso de não se ficar refém da indústria, do marketing, das redes sociais? Difícil.

Tenho desinvestido em roupa, direcionando esse dinheiro para viagens e poupanças. Dar 60€ por um casaco, por exemplo, não é nada de especial, vamos pôr as coisas nestes termos, mas não é que me custa dar esse valor? É como se estivesse a dar 100€, 150€... Não estou, mas custa-me.

Nesta luta entre quilos de roupa que não uso, sei que não vou usar, mas que mantenho religiosamente guardada, e alguns desejos de consumo instalei a Vinted. Até agora o feedback é positivo. Acho que o futuro tem que passar mais pela consciencialização e que a sustentabilidade têm que deixar de ser aquela coisa que dizemos para parecer bem, mas uma real preocupação.

quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Promoções dos brinquedos no Continente

Num fim-de-semana destes que passou, em que fomos às compras para casa, estavam umas promoções de brinquedos no Continente. Meio que nos passava ao lado não fossem os carrinhos atolados, as pessoas com 4 ou 5 prendas nos braços, sem espaço para mais, numa azáfama como se o mundo fosse acabar num duelo de Playmobile.


Pelo que me ocorreu "que raio andamos a fazer às nossas crianças". Nós adultos, eu incluída, andamos a querer entupir os miúdos de prendas e brinquedos, como se a felicidade deles dependesse disso, e está tudo errado. É a guerra de qual pai oferece mais, de que tio oferece mais. Amigos, está tudo errado.

terça-feira, 16 de novembro de 2021

Primeiro Natal de Casados


O que significa que é a primeira vez que vamos decidir como e com quem vamos passar o Natal. Até então eu tenho passado sempre com a minha família e o namorado marido, com a dele. Notem que somos de distritos diferentes, o que torna a logística mais complexa.

Se assim já me parece uma tarefa super difícil, nem quero imaginar quando se tem que dividir o tempo por pais ou sogros separados, porque efetivamente o tempo não estica ou as divisões das datas das crianças entre pai e mãe separados. É sempre algo penoso, numa época em que deveria ser só mantas, quentinho da lareira e família.

Chegamos de Sevilha


e não é que Sevilha é uma escapadinha incrível?



Comecemos pelo início. Sevilha foi uma das prendas de aniversário que ofereci ao maridão. Oferecer memórias e não só bens materiais foi o objetivo. Ele já tinha falado de Sevilha, mostrado fotos, mas nunca falamos concretamente em lá ir, aparecem sempre na lista trinta destinos que teriam prioridade na nossa travel wishlist.
Com o casamento e lua de mel esgotamos as nossas férias todas, e mais houvessem, então isso elimina todas as possibilidades de fazer férias lá fora, pensei eu. Excepto se fosse um lugar longe o bastante para sentirmos que estamos fora, mas perto o suficiente que um fim-de-semana seja suficiente. Tem que ter coisas novas, mas não podemos escolher um sítio que saiba a pouco, em que ficamos tristes por não aproveitar o suficiente. Eis que a resposta foi então: Sevilha.

Resumo das contas de mais uma viagem dos forretas do costume:


Viagens: 7€/viagem (30€ duas pessoas) absolutamente imbatível na Ryanair


Estadia: Hotel Ibis (primeira noite com pequeno-almoço) e Pensão São Pancrácio (duas noites): 65€ + 70€ (optamos pelas comodidades básicas, uma vez que passaríamos todos os dias fora)

Transferes:
Aeroporto - Ibis: Uber 8€
Pensão - Aeroporto: Autocarro linha especial aeroporto 4€ x 2 = 8€ 
Não usamos mais transportes, uma vez que a cidade se faz bem a pé.


De fora fica a comida e as entradas nos espaços culturais, que irão variar conforme os gostos pessoais de cada um, mas cabe-me dizer que à segunda-feira as entradas são gratuitas na maioria dos museus e que as Setas de Sevilha, que é absolutamente imperdível, são sempre 5€ a 8€ por pessoa.  


Cheia de vida, de cultura, de espaços verdes, Sevilha é mesmo um destino a não perder. Não são daquelas tretas que se dizem nas agências de viagens. Gostamos mesmo, mas claro que cada um terá a sua própria experiência. A minha sugestão é evitar os meses de verão porque me parecem demasiado quentes, mas é uma cidade que dá uma escapadinha perfeita na primavera ou no outono, pelo bom tempo.

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Próxima viagem: Sevilha


Next stop: Sevilla!
Já andamos a preparar a próxima viagem. 
Vai ser uma fugida de fim-de-semana a Sevilha. 

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

O que querer de uma relação?


Há sempre esta ideia muito presente de que precisamos de alguém para sermos felizes. Se é verdade que não precisamos, sabemos também que há coisas que são melhores quando divididas.

Nem sempre tenho a certeza que nós, enquanto humanidade, conseguimos aproveitar esta dádiva, que é a vida ou se nos deixamos absorver pelo cansaço do dia-a-dia.

A coisa mais valiosa depois da saúde, é a paz. Muitas vezes prescinde-se da nossa paz, para se estar com alguém. Troca-se paz por "companhia". Muitas pessoas preferem estar em guerra "juntas", do que em paz "sozinhas". É preciso coragem para tomar esse passo, o da valorização da paz, acima de todo o resto.

Em 2019 uns amigos nossos deram-nos a notícia de que estavam noivos. Ela convidou-me para bridesmaid, eu fiz o design dos convites e fui participando em tudo nos preparativos. Depois do covid ter chegado eis que eles, tal como nós, nos vimos forçados a adiar o casamento.

No caso deles, o covid impediu um erro. O casamento deles era um erro. Não havia paz e sabemos que quando falta a paz restam poucas coisas.

É preciso coragem para acabar uma relação numa fase em já se entregaram todos os convites, já se escolheu quinta, vestido, fato, música, fotógrafo. No fundo quando já só falta dizer o sim. A decisão foi acertada e deu-lhes uma coisa que eles nunca iam ter, que é: paz.

Eu sei que os anos pesam nas decisões, bem como as questões logísticas, financeiras ou familiares, mas não há explicação de defina bem a mais-valia que foi eu ter crescido com paz. Claro que há problemas, claro que há desentendimentos, mas haver o sentimento de paz, que a nossa casa é um refúgio onde há paz, é algo que não tem preço. 

quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Netflix: You

Andamos a ver a nova temporada da série You. Com o crush do Penn Badgley, que fazia Gossip Girl. Não é "a" série, mas dá para prender ao ecrã, com uma série rebuscada e um bocado mórbida, sem ser creepy.

Se não viram e querem ver, parem aqui s.f.f.

Fizeram do protagonista um stalker, que se apaixona e que flirta com todas as mulheres que se atravessam com ele, que fica obcecado só porque alguém lhe diz "bom dia". Nesta temporada o Joe é casado com a Love e têm um filho, o Henry. A temporada foca nos desafios dos protagonistas quererem manter uma família, de proteger o filho, de criar um ambiente que não tiveram em criança, de ter aquela família estruturada, presente, unida e que se torna objeto de fixação, sobretudo dele, do Joe. Bem como dos desafios do casamento, da monogamia, do compromisso a uma só pessoa, que os dois falham redondamente, sem ser preciso muito.

Ficção à parte, as relações não são algo estático, há pessoas que entram e saem dos vários contextos sociais onde as pessoas estão inseridas e que se podem aproximar demasiado, mas a minha opinião é que as coisas só acontecem se houver abertura para tal. Não deixa de criar reflexão para quem está a assistir, o que é positivo. 

Faltam-nos dois episódios, vamos lá ver se isto promete. 

terça-feira, 2 de novembro de 2021

Em época de Web Summit

O futuro tem uma palavra: Tecnologia. Eu não sei para onde vamos, nós enquanto sociedade, mas não é difícil prever que o futuro será uma guerrilha de avanços tecnológicos, desde a saúde, na banca, no entretenimento, no imobiliário, na forma como nos transportamos, como comunicamos.

Quando escolhi a minha área de formação nunca pensei, nem de longe, nas tecnologias da informação. Nem por sombras. Achei que estava mais vocacionada para tudo menos para isso, entrei em saúde e foi uma decisão lógica, baseada em algo que eu achei que teria a ver comigo. Acertei.

Apesar de achar que fiz uma boa escolha, à luz do que sei hoje, foi uma bad bad decision em termos profissionais. Se pudesse, se achasse que seria capaz, coisa que tenho as minhas dúvidas, hoje faria, sem sombra de dúvida, uma reconversão profissional. Sei que daqui a 20 anos, se ainda cá estiver, vou olhar para trás e perceber que vivi esta fase do boom tecnológico e fiquei a ver a carruagem a passar. 

Primeiro a procura supera a oferta. Por si só estamos a falar de profissionais com mais margem de evolução. Não estão contentes no projeto atual? Há milhares de outras opções, há centenas de outras empresas em  busca de profissionais, podem aprender outras coisas, outras ferramentas, outras linguagens. 

Salários acima da média. Melhores condições de trabalho. Não me parece que seja preciso dizer mais.

Quem há dez anos atrás escolheu informática provavelmente não sabia que "iria ter o mundo nas mãos" uns anos depois, provavelmente nem se apercebeu que tomou uma decisão inteligente, estratégica. A questão é que isto não é exclusivo de que já entrou neste comboio, quem ingressar agora estará nas mesmas circunstâncias provavelmente, no futuro. 

Se todos podemos ser a mesma coisa? Claramente que não. Se a diversidade é uma mais-valia? Sem dúvida. Mas sentada numa mesa de informáticos é impossível não perceber que são eles que vão dominar "o mundo", que vão trabalhar em projetos megalómanos, ter melhores salários e provavelmente melhores condições laborais. Não se fala no stress, nas horas de formação ou especialização que esta área exige, claro que sim, mas também importa não esquecer que isso também as outras áreas têm, sem um quinto destes privilégios.

terça-feira, 26 de outubro de 2021

...

Vou ter um casamento este fim de semana.

Não preparei nada, até porque a minha cabeça tem andado nos sítios onde vocês podem imaginar, com tudo o que tem acontecido.

Não consigo deixar de pensar que, num mês de calor atípico, as previsões para este fim de semana são de chuva. Para quem organiza um casamento sabe que é algo que é chato e que altera planos e que condiciona. Not fun.

Também não é nada giro para as convidadas. Eu não sei que raio vou vestir. Não me apetecia chegar lá com um vestido de alças, à verão, e me sentir na estação errada e estar um frio de morrer. Não tenho vestidos de manga comprida, mas apesar de não sendo inverno, sinto que fim de Outubro já pede. Sem esquecer que o casamento é no norte, que é sempre mais arejado, digamos assim, do que cá. Deixei para a última e não tenho sapatos, não tenho vestido, enfim. Já disse que não gosto de deixar as coisas para a última, já? já?

Sabem aquela música I Have Nothing de Whitney Houston? É o estado da situação atual. Fui à Zara, Mango, H&M e nada. As coleções estão todas viradas para confy wear, que é ótimo, excepto se tiveres um casamento.

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Ah não me digam que foi quando eu estava fora...


Parece com isto tudo do casamento e da lua-de-mel eu falhei a chamada para ir receber aquele apoio de 200.000€ que estão a dar às pessoas.

Ai não estão a dar nenhum apoio? Eu juro que com a quantidade de casas barracos à venda a começar por esse valor, todas a serem vendidas à velocidade da luz, eu pensei que deviam ter andado a distribuir dinheiro e eu falhei a data de lá buscar o meu cheque.

Eu não sei se estão a dar conta, se já têm todos casa própria e este assunto vos passa ao lado, mas está impossível e com a pandemia os preços subiram ainda mais. É uma escalada inacreditável de preços num país onde o ordenado mínimo é 600€ e o médio são 900€. Eu não sei como é que as pessoas fazem, sinceramente.

terça-feira, 19 de outubro de 2021

Não quero reclamar, não quero mesmo reclamar.....



 ...mas e este calor? 

Que eu saio de casa com 10º e ao meio dia está 31º?

segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Sobre prendas

Eu adoro comprar prendas, mas detesto a pressão de ter que andar a comprar prendas.

Eu explico. Eu gosto de dar prendas, de dar um miminho, de pensar "isto vai dar jeito a esta pessoa", "vai ficar-lhe bem", "tem a cara da pessoa x". Agora aquelas compras de última hora, sob a pressão de "oh meu deus, tem que ser, porque depois não vamos conseguir comprar nada e tem que ser agora".

Prendas de última hora, prendas de natal, epá, não gosto nada, ter que andar a despachar prendas, souvenires à pressa, lembranças à pressão é péssimo.

Nada é pior do que andar a comprar prendas à pressão para 300 primas, tios e apêndices, em dezembro. Quando já sentimos que estamos pelos cabelos e estamos dispostos a comprar uma terrina com um pack de 6 taças ou uma vela com uma arvore de natal estampada, porque já estamos por tudo e já só queremos sair dali.

Como eu gosto de fazer as coisas:

Comprar as compras de Natal em Outubro/Novembro. 

Comprar as prendas de aniversário do marido em Agosto/Setembro.

Comprar uma ou outra coisa já para situações inesperadas.


Como eu deveria fazer as coisas:

Para além de me organizar, como eu gosto mas nem sempre consigo, devia antecipar mais e comprar atempadamente. Quiçá nos saldos anteriores/promoções, de forma prática, quando nem estamos à procura, mas até vemos coisas giras. Que já não faz sentido oferecer naquele momento, mas que daria prendas fofinhas na próxima data festiva.

Este ano atrasei-me nas prendas do marido e já não vão chegar a tempo, o que prova que a organização compensa este stress das compras de última hora, dos prazos, das entregas. 

Nós tentamos nos organizar, mas nem sempre conseguimos. As compras dos brinquedos de Natal costumam ser feitas em Outubro, percebemos que há promoções para acabar com stocks mais antigos neste mês, sobretudo na Auchan, antes de virem em força as campanhas de Natal. Por isso, já compramos ontem as prendas do afilhado para o Natal, mas faltam a dos bebés da família/amigos, que se multiplicam como cogumelos. Ontem compramos só uma pecinha para um, mas sem grande sucesso no geral, não havia tamanhos, não havia muitas opções híbridas, uma vez que não sabemos o sexo, das prendas dos bebés que já nasceram começamos a perceber que nos saldos lhes poderíamos dar, pelo mesmo valor,  muito mais coisas. Enfim.

Acho que já faz sentido começar a ter um pequeno stock de coisinhas de bebé prontas para anúncios de amigos ou família, let's face it, vai acontecer, é tão certo como as francesinhas virem com batatas fritas e não vamos ter que andar como ontem, atrás de artigos de bebé para oferecer, em que depois não há nada de especial, são caros, quando nos saldos são a 1/3 do preço. 

 Agora se como eu gosto de fazer as coisas faz sentido? Não sei.

Ninguém que viva em apartamentos pode se dar ao luxo de fazer stock de seja o que for. Perde-se a espontaneidade do momento, não dá para trocar, mas olhem que andar, sob stress, de loja em loja isn't fun e temo que já não seja para mim, enfim. Uma vez vi num programa da TLC, sobre cupões, uma mulher que tinha um anexo já com as prendas todas preparadas do natal seguinte, se por um lado parecia meio robotizado e sem nexo, andar de loja em loja, sob pressão, para depois nem encontrar nada de jeito, não me parece muito sensato, para além de cansativo para xuxu. Ontem quando ouvimos o aviso da loja fechar, olhamos um para o outro e pensamos: "passamos aqui horas para levar isto?".


Não sei, vamos ter que negociar lá em casa um método conjunto.


sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Sobre viagens



A nossa lua-de-mel foi, sem dúvida, a melhor viagem que já fizemos.

Contudo, como já tinha aqui contado, lá em casa é, normalmente, um impasse viajar. O namorado marido fica nervoso, inquieto, mexe com ele. Com a lua de mel não foi exceção. Disse mil vezes para cancelarmos (blá blá não estás em condições de ir, dizia-me ele), ligou para a senhora da agência por causa de eventuais tempestades que estavam a acontecer no Texas, na esperança que ela dissesse "acho melhor cancelarem" e validar a ansiedade/hesitação dele. Ao contrário do que ele pretendia a senhora lá disse que não havia problema nenhum, que podíamos ir, a minha médica também e o pobre não teve outro remédio senão ir. Que chatice. Olha que há lá coisas que sinceramente.


Agora acontece o que acontece sempre. Sempre!

Volta encantado da vida, a contar a toda a gente. Pequeno probleminha, com cada pessoa com quem ele fala diz "temos que lá ir, não digo já já, mas temos que combinar". Seja aos primos de Lisboa, aos amigos de Chaves, aos amigos do Luxemburgo. Pelas minhas contas vamos ter que lá voltar, pelo menos, 374 vezes. 


terça-feira, 12 de outubro de 2021

Baby fever


Já vos deve ter acontecido aquela fase em que para onde quer que olhem há bebés a nascer, em vias de nascer ou em estudos de viabilidade, everywhere.

Pronto, acho que é seguro dizer que chegamos a essa fase. Não sentem que há um efeito tipo virose? Do género num minuto estás bem e no seguinte já viste o bebé do teu amigo e já estás a incubar o bichinho ou já estás com a febre. Sinto que em grupos de amigos ou amigas, bebés com mais ou menos o mesmo tempo não é bem coincidência, mas sim o resultado da baby fever.

Passas de "não está nos planos" a "ora, eu moro num t1, com um bebé teria que..." em 1,7 milésimos de segundo.

Sinto que, nesta situação, há sempre dois medos antagónicos sempre presentes: O de engravidar e o de não engravidar.

Morre-se de medo de acontecer uma gravidez com a pessoa errada, no timing errado, sem estarem criadas as condições (que entendemos mínimas, pelo menos), ao medo terrível da infertilidade. Passamos tanto tempo a gerir a situação, para que nada aconteça, que depois o medo é o exato oposto, de que quando se quiseres aí o destino já tenha outros planos para ti.

Ainda não tenho o relógio a dar horas. Nunca fui precoce em nada, sempre cresci com tempo, fui fazendo sempre as coisas depois do tempo, nunca antes do tempo e agora chega aquele impasse em que já me devia sentir, pelo menos, preparada, mas não sinto. Claro que o facto de haver crianças a brotar por todo o lado, das pessoas que nos são mais próximas, traz o assunto acima da mesa.

Contudo, claro que este adiar ao máximo vem com um risco biológico de quando quiseres as coisas já sejam ligeiramente mais difíceis. Às vezes só percebemos que queremos, quando não conseguimos e isso é aterrador. Ser necessário alguém te dizer "não podes", para aí cair a ficha.

Trazer uma criança ao mundo é um ato de coragem, de altruísmo, deixas de pensar em ti e passas a viver muito em função daquele ser, deixas de pensar no teu conforto, no teu bem-estar, no que tu queres, a tua gestão financeira vai para o teto, a tua vida muda, necessariamente. É um desafio e um equilíbrio daqueles a vários níveis.

Com a minha tiróide neste estado a médica só me pediu uma coisa: não engravidar nos próximos tempos. Se fizer tratamento com iodo radioativo estamos a falar de, pelo menos, no próximo ano e meio. Também não estava nos planos, seja como for, mas lá está, nós gostamos de achar que estamos no controlo da situação, contudo estas situações acontecem e não há que stressar, se não há nada que possamos fazer.

O marido que é um medricas para tomar decisões agora fala nisso com aparente tranquilidade, tudo parece simples e prático, mas se acontecesse ia andar a bater com a cabeça nas paredes durante uns dias.

Sabem aquela lava a descer o vulcão? O tema bebés é mais ou menos assim, sabes que está lá, que se está a aproximar, apesar de ainda o estamos a ver ao longe, mas que não dá para ignorar e um dia vai te atingir (seja a fertilidade, seja a infertilidade, ou quaisquer escolhas que façamos e vamos ter que lidar com isso).


domingo, 3 de outubro de 2021

Globos de ouro 2021 #outfits

 Categoria Mariana Monteiro em Monalisa


Categoria Madame Tussaud Portugal 1874

Categoria "encomendei na Shein, para futuras compras não esqueçam o meu código Luci10"

Casting Frozen Portugal

Categoria inspiração Stay at home 2020 "estive tanto tempo em casa, que aproveitei uns lençóis e uns pijamas para os Globos de Ouro"

Categoria "uhuhh já abriram as discotecas, posso fazer de bola de espelhos? Posso? Posso? Posso?"

Categoria miscelânea de algodão-doce, pintainhos e papel de embrulho de natal

Categoria Covid e os 40 ladrões

Categoria "Vai que chove e que o Uber se atrasa e eu tenho que ir a pé"

Categoria gatões de serviço

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

A nossa lua-de-mel

 Eu não sei quanto a vocês, mas a mim a República Dominicana deixou-nos sem respiração.

Maldivas é bom, mas e República Dominicana é muito mais barato e é lindo de morrer. E bem mais barato.

Nunca tinha saído do continente, nunca tinha usado passaporte, nunca tinha entrado num avião daquele porte, nunca tinha feito uma viagem tão longa.

Fomos entrar a Madrid, a viagem é mais barata, do que entrar em Lisboa, mas acho que não nos compensou, tendo em conta as deslocações e estadia lá, mas pronto.

Compramos nas campanhas da BlackFriday e, como sabem, já tínhamos adiado de 2020 para este ano.


Então Eva Luna, o que achaste?

Adorei. Do início ao fim. Foi maravilhoso. As praias são incríveis, a temperatura é ótima e o nosso hotel correspondeu à expectativa.


Ficamos no Occidental Punta Cana e os funcionários foram uma simpatia. Primeira vez com tudo incluído, primeira vez de férias, só férias, só para descansar. A missão era conhecer apenas praias e nada mais. Normalmente as nossas férias são corridas, queremos ver tudo, museus, monumentos, percorrer o máximo de marcos arquitetónicos, visitar, conhecer a história.

Pois que desta vez quisemos só descansar e foi tão bom.


Os dias começavam na praia, com aulas de relaxamento (como se fosse preciso, mas eu fazia na mesma), depois jogos e aulas de dança. Fiz aulas na praia de bachata e merengue.

 Divididos entre praia, piscina e a ilha Saona os nossos dias foram incríveis. Voltava já.


Não me abstraio de que para nós é "a" viagem, mas que muita gente faz estas viagens de forma banal e regular. Nós não estamos, porque não podemos estar nessa fase. Não deixa de ser bastante dinheiro, na minha consideração. Não deixo de pensar que com o mesmo dinheiro tínhamos conhecido prai 5 cidades europeias, do nosso jeito Ryanairpoupança. Mas pronto, nem sempre nem nunca. Ia já outra vez.

quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Lua de mel

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Update

Como esta fase má ia coincidir com a nossa lua de mel e provavelmente as consultas iriam ser marcadas nessa semana a médica especialista, que me atendeu, fez tudo para agilizar e antecipar as minhas consultas. Não tenho palavras para o gesto, que nos permitiu viajar e eu usufruir quase sem limitações.

Fui/estou fortemente medicada. 11 comprimidos por dia (já tirei 1), mas que me fazem sentir normal. Já não me sinto cansada, não sinto que vou desmaiar, já não sinto calor, já não sinto taquicardia.

As consultas e exames foram marcados para antes e depois da nossa semana. 

Agora que voltámos, posso retomar à supervisão dos médicos, para se averiguar melhor o que aconteceu.


Por uma semana (tirando a parte da medicação) esqueci-me de tudo o que estava a acontecer e vivemos uma semana incrível, num lugar fantástico. 

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Ontem fui a uma consulta de especialidade.
Desenvolvi um hipertiroidismo, que a médica acredita que foi provocado pela vacina, uma vez que têm aparecido inúmeros casos como o meu.
Estou a tomar 12 comprimidos por dia. Rapei o cabelo a pente 6 (o cabelo da parte superior acaba por tapar e dificilmente alguém percebe que rapei), porque o calor que eu sinto me faz desmaiar, a ver se me ajuda.
Estou de baixa, uma vez que não consigo estar muito tempo de pé, estou proibida de fazer exercício, uma vez que a médica disse que o meu estado normal é como se tivesse corrido uma maratona, daí o cansaço.

Enfim. Nem sei o que dizer...

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

O resultado das análises

Até que consiga ser vista por um médico, coisa que está difícil, decidi fazer análises e saíram hoje os resultados. Ta tudo errado, que era tudo o que, no fundo, eu já sabia.

Vou passar nas urgências quando sair do trabalho.

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

[...]

Depois da vacina notei um inchaço no pescoço. Liguei para a linha de saúde 24h e disseram-me que poderia ser da vacina, um aumento dos gânglios, pediram-me para aguardar que passasse e se não passasse para ir ao médico. Desconfiei, mas com o casamento, eu própria decidi fazer de conta que não estava a perceber o que se estava a passar. Aquela velha máxima de se eu não souber, não se passa nada.

Passadas 3 semanas voltei a mim. Eu sou de saúde, eu sei que algo não está bem. Adiei ao máximo. Juntei todos os sintomas e agora estou com medo. Medo que a minha inação me custe caro.

Vou fazer naturalmente exames. Vou fazer biópsia, apesar de eu achar que já tenho a resposta.

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

[...]

Não ligo nada a esoterismos, mas identifico-me com as características do meu signo. Acho aquelas previsões dos signos cómicos, mas encontro semelhanças com os  traços gerais atribuídos ao capricórnio. Claro que há uma tendência de nos identificarmos com supostos traços positivos ou os negativos, que no fundo podem ser positivos, ex.:  teimosia, persistência.

Eu identifico-me com vários aspectos, uns melhores outros piores:

"Maturidade, responsabilidade e ambição. Por isso capricornianos possuem essas características tão fortes, mas negativamente: medo, inflexibilidade, rigidez e conservadorismos."

"O nativo deste signo leva muito a sério o caminho que toma. Tem um forte autodomínio, mas também uma forte auto-repressão. É talvez por isso que, na expressão dos seus sentimentos, pode parecer um tanto antiquado. Apenas quebrará o seu ar sereno e austero para responder à letra a um eventual ataque, usando o seu sentido de humor altamente sarcástico."

Claro que haverá muitas pessoas que se identificarão e isso nada terá que ver com o signo, mas não deixo de achar curioso.

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

As nossas fotos do casamento

Eu sei que há muitas pessoas desse lado, há muitos anos, e que me acompanham desde sempre nos meus amores e desamores, nas minhas vitórias, nas minhas derrotas, nas minhas inquietações, nas improbabilidades que me acontecem. Por isso, deixo aqui algumas fotografias do dia mais incrível da miha vida. Espero que gostem. 








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