Mais um dia normal (ou então não)

Hoje eu e o namorado decidimos partir à aventura, em busca de uma albufeira de que já tínhamos ouvido falar. Tudo muito bem. Encontramos a dita, muito bonita, sim senhor. Na volta... deu-se-lhe os 5 minutos ao carro e puff, fez-se Chocapic. Não ligava, não dava um ai, nada. Não convencido que era preciso chamar a assistência o namorado andou meia hora a empurrar o carro, na esperança que eu conseguisse fazer aquelas coisas que se fazem para o ligar, enquanto ele o empurrava. Coitado, não percebeu que eu de carros, só domino o botão do volume do rádio. Acabamos por chamar a assistência, coisa que se o namorado não fosse teimoso como um raio, era a primeira coisa a ser feita. Já em casa, acabamos por saír para uma sushizada para esquecer toda a peripécia. Enfim, se podíamos ter um dia normal? Naaa, era simples demais...

Dramas existenciais e cenas assim

Cada vez estou mais inclinada para um vestido comprido e até já experimentei alguns que gostei, mas.. ora bem, era tenho 1.70m + um salto sempre generoso, o que faz com que os vestidos compridos, como dizer isto.. me fiquem curtos.

 Por isso, vou continuar à procura de um vestido comprido, que seja, efectivamente, comprido.

Aviso à navegação

Estou sem net por hoje. Stop.
Amanhã já vou a correr em slow motion para os braços do namorado, que é assim, a par com as Maldivas, o melhor sitio do mundo. Stop.
 Parece que ja não estou com ele desde que o Castelo Branco aínda era uma versão masculina da coisa, por isso ja dá para imaginar o tempo que lá vai. Stop.
 (No fundo, no fundo, vou só averiguar se ele não arranjou outra nos entretantos. :p Stop.)

 Bisous. Bisous. :)

Não é que eu seja anti-social, mas...

 

Gosto de fazer as minhas viagens para o estágio sossegada e na minha vida. A ouvir a minha música, a ler o meu livro ou mesmo ate a dormir. E então de madrugada, quando ainda estou versão zombie ou no final do dia, em que venho morta de cansaço, i don't feel like talking at all.

Hoje, uma senhora que eu não conheço de lado nenhum contou-me a vida toda, mesmo eu me limitando a responder "ahram" alternado com "pois", alternando com "  " (vulgo coisa nenhuma) . Fosse eu uma potencial assaltante e tinha ali matéria suficiente para me dedicar. A senhora falava e falava e falava. Ora de doenças, ora de exames, ora de doenças, ora de médicos, ora de doenças, ora de onde morava/com que morava/o que faziam os familiares. E eu só me questionava...

Mas que mal é que eu fiz a deus??

Do Splash

 

Acho que nem que me oferecessem um pote de ouro, mais um noite com o Gonçalo Teixeira me atirava de uma prancha daquelas.

Noooooooooooooooooooot!

Bershka

 

Está decidido. Vou antes assim...

Casamentos, baptizados e cenas assim.

Pois que daqui a uns tempos tenho um evento familiar e ainda não sei bem o que vou vestir. Já andei a dar uma vista de olhos pelas novas colecções, mas não há nada que me faça suspirar. Entretanto vi estes dois pequenos e fiquei com vontade de os espreitar in loco.

 

 

 

Mango

Ao namorado:

 

Eu sei que tenho sido uma namorada de merda ultimamente. Eu sei que sim, porque não dizê-lo?

Estou longe, a fazer turnos de 10 horas, emaranhada em projectos, em relatórios, em investigação. Eu, se há alguns anos tinha insónias, agora durmo em qualquer lado. Ando sempre cansada e com sono. Também sei que não tenho um feitio fácil, que o meu orgulho é da altura dos meus sapatos (daqueles novos, de 15 cms, sabes?) e que quando antevejo problemas, não os evito, pelo contrário, deixo-os acontecer e fico ali, a ver de camarote, porque o meu orgulho não me permite que eu os desvie da rota. Quando eu acho que tenho razão também não dou o braço a torcer e que só saio dali quando provar que estava certa, que havia sentido no que eu fiz. Mas, apesar de tudo, eu tento fazer o melhor que sei, o melhor que consigo. Eu sei que nem sempre chega e que aquilo de: o que conta é a intenção também não é uma grande coisa. De intenções anda meio mundo cheio e não é que isso mude alguma coisa, do género toma lá uma peúgas com raquete, o que conta é a intenção. Eu sei que a intenção, por si só, é uma coisa que não alenta ninguém. Eu queria-te dizer que tudo vai ser melhor  e mais fácil, mas é capaz de ser mentira, por isso não vale a pena enganar-te. As coisas serão ainda mais difíceis, por isso ou nos munimos de coletes à prova de relações conturbadas, pequenos stresses e de coisas que não matam, mas moem, ou morremos os dois fuzilados, nesta guerra que é o amor.
Como é? Vamos à luta ou limpamos as armas?

É que é mesmo isto.

A propósito da entrevista do pai do nosso PM ao Jornal i

Pai de Passos Coelho diz que fará uma festa caso o filho se demita. Pelo que oiço dizer é bom que escolha um sítio onde caibam quase 10 milhões.

 

Nilton

Óh vida de um raio.

Estou tão cansada que já nem sei de que terra sou.

Meus queridos, eu vou só ali desmaiar de cansaço dormir e já volto.

Vá também não desistam, amanhã já é sexta.  

Das coisas que eu acho...

 

Pelo que percebi a Fanny pediu ao Francisco para lhe desapertar o soutien.

Pois eu acho que mulher nenhuma pede a um homem not related que lhe desaperte o soutien sem segundas intenções.  Pois se houver elucidem-me, pf, mas eu acredito profundamente que não. No fundo, é um jogar o barro à parede, de provocar a imaginação dos homens, de olha o que andas a perder... Sem ter que dizer uma única palavra, sem ter que admitir interesse.

Agora sem segundas intenções?

 

Seeei.

Guia de Como Ser Estagiário para Totós

 

 

1- Dizer sempre que o trabalho dos orientadores é importantíssimo e que nem imaginam como conseguem fazer tantas coisas em tão pouco tempo, mesmo que a sua ocupação diária seja contar as moscas que voam no gabinete.

 

2- Ler as notícias do dia para se ter conversa na hora do almoço e acrescentar aquele toque de actualidade de forma a tornar a dita minimamente interessante.

 

3- Concordar com os orientadores nos assuntos fulcrais, por exemplo quando dizem que o Mourinho é gay ou que o Olhanense é o melhor clube do planeta.

 

4- Gostar muito do bolo de aniversário que levam para o trabalho e dizer que estava e cito "muito bom", "uma óptima escolha", mesmo que tenha 5 centímetros de puro açúcar e seja pegajoso como um raio.

 

5- Ouvir as histórias dos filhos, da natação, da escola, dos testes, como se fossem a coisa mais interessante da história. Guess what? Não é. Nem um pouquinho.

 

6- Dizer sempre "tem toda a razão", afinal não vai adiantar de nada dizer "Sr. Orientador, Vossa Excelência é uma besta".

 

I'm right?

Globos de ouro, vestidos e afins. Take #2

Momento: Óh! My eyes, my eyes!!

 

 

 Momento: Querem ver como o meu silicone está aqui firme e hirto como uma barra de ferro?

 

 

 

Momento: Tinha tudo para dar certo, mas deu tudo errado.

Momento: Hum, hoje apetece-me parecer que tenho mais 10 anos do que, efectivamente, tenho, por isso que penteado devo levar? Este.

 

Momento: Watch and learn.

Globos de ouros, vestidos e afins Take #1

 

Não, querida, não...

 

Dania Neto, sim senhora, não a-d-o-r-o, mas gosto.

 

Óh filhas, não... Vocês não andam nisto há dois dias.. Porquê?? Se eu saísse de um cabeleireiro com o mesmo penteado que a Ana Marques ia, certamente, algemada, porque cabeças iam rolar... Apetece-me, também, saltar para a imagem e puxar o vestido da Rita para cima.

 

Madalena Brandão à esquerda, que gira hein?

 

Quem é esta pequena? Epá, eu não faço ideia, mas é gira que dói e mostra a umas Andreias Rodrigues e a umas Cláudias Vieiras que não é preciso se mostrar a alma para se estar verdadeiramente bonita e elegante.

 

Ups... estes pequenos vieram directamente de um festival de hard rock..

 

Óh Leonor, eu sei que estámos em crise, mas esses vestidos homemade.. óh filha faz como as outras e pede emprestado a um estilista...

 

Lucy... Vestidinho muito fofinho, sim senhora, mas o cabelo, óh filha o cabelo... Foram as manas do RonRon que indicaram o hairstylist, não foram? Bem me parecia...

Gonçalo Teixeira, honey, só te tenho uma coisa a dizer...

O coração tem parvoíces que a própria parvoíce desconhece..

 

Hoje li, no facebook, a velha frase de que a melhor forma de esquecer um amor é arranjar outro.
Pois eu acho que isso equivale a querer curar uma perna partida, fazendo uma contractura cervical. Acho seriamente que ajuda na mesma proporção.

Primeiro, se as pessoas são substituíveis desta forma descartável e aparente é porque algo não estava bem e que o que era antes o amor da vida, ai ai ai, que não posso viver sem ele, afinal era apenas mais um.
Depois o facto de não se parar para se resolver bem as coisas é um erro do tamanho dos Jerónimos e só um leigo na matéria, como eu já fui, é que cai nessa de achar que as coisas se resolvem apenas de forma superficial, sem ser preciso arrumar a casa. 

Não gosto nada...

 

De ver homens com calções muito curtos.

Eeeck. Nada, nada.

Dúvidas existênciais

Há uns tempos disseram-me que um processo meramente burocrático levava dois meses a ser concluido porque e cito... os documentos têm que ser enviados para Lisboa, menina.

Dois meses para enviar uns documentos do Porto para Lisboa? Are you fucking kidding me? Mas a porra dos papéis vão a pé? Vão ali para o IC1 pedir boleia, com uma placa a dizer "Lisboa"?

 

É que eu não vejo outra explicação.

Da mastectomia da Angelina

 

Sei, por experiência académica, quão complexos e caros podem ser os painéis genéticos, para analisar as nossas predisposições genéticas para determinadas doenças. Não está no alcance de qualquer pessoa. Percebo quem quer conhecer as suas fragilidades genéticas, mas não sei se o faria. Viver, para sempre a conhecer as probabilidades de algo mau acontecer, parece-me condicionador por demais. Sei que conhecermos essa realidade nos possibilita novas e melhores formas de prevenção das doenças, mas simplesmente saber que se tem 90% de probabilidade de se ter um certo tipo de cancro parece-me que se deve perder a paz. Deve-se passar a viver com o medo, na iminência da doença, mesmo que ainda esteja longe de se manifestar ou até nem se manifestar. Não sei dizer se ela fez bem ou mal, se é uma heroína ou não. Fez, certamente, o que achou melhor e isso basta, mas eu não sei se seria capaz...

Thank god, it's friday!

 

Aleluia irmãos, aleluia.
Já só falta mais um bocadinho. :)

Lá vou ter que dar o braço a torcer.. Damn!

 

O namorado já me andava a tentar convencer à imenso tempo a vermos um filme que ele queria.

Não sei como é que ele não percebia que o que ele me ia dizendo não eram dos melhores argumentos para me convencer:

 

Duração do filme: 3h*
Género: Drama

Ano: 1999
Sinopse: História de um guarda prisional, responsável por um corredor da morte, durante a Grande Depressão.

 

Não sei como é que ele não percebia, mas lá ia dizendo que era um filme excelente, no ranking dos melhores filmes de sempre, blá blá.

Consegui adiar a coisa por uns tempos, mas depois lá tive que ceder e vimos o filme. Tenho que reconhecer que é muito bom, sim senhor e que ele tinha razão, damn! Ele que nem saiba, que isto.. uma pessoa nunca pode dar razão a um homem, que eles depois ficam a achar que, às vezes, até podem estar certos e depois é uma chatice para os aturar. :)

*Não me assustou o facto de o filme ser de 3h, mas quando temos o tempo absolutamente contado para estarmos juntos sou obrigada a tê-lo em consideração.

Ai, que ainda nasce a criança..

 

Depois de tanta volta e revolta nestes jogos do Benfica, tanto golo inesperado, tanta virada que ainda nasce a criança da Pipoca antes do tempo...

Temos que falar

 

Bem sabes que a nossa relação nunca foi fácil. Eu sempre fiz de tudo para levar as coisas da melhor forma, mas inevitavelmente sempre me fizeste sofrer. Eu bem te avisei que qualquer dia destes seria o último, mas creio que nunca me levaste a sério. Pois bem, Hoje foi o dia.

Acabaram-se as noites mal dormidas, os dias desconfortáveis, as coisas que tive que desmarcar por tua causa. Puff, agora só me arrependo de não o ter feito mais cedo e só lamento o tempo que perdi contigo. Férias, viagens, planos, festivais de verão, viagem de finalistas, estavas sempre lá. Uma mulher precisa de privacidade, sabias? De tempo só para ela, sem pensar em mais nada.

Menstruação, honey, eu e a minha nova pílula decidimos que a nossa relação acaba aqui. 

 

E sim, a culpa não sou eu, és mesmo tu.

Sistema Nacional de Saúde

 

Hoje tive uma consulta.
Cheguei lá às 9 horas e só tinha 2 pessoas na minha frente.

Disseram-me: uih, só lá para as 11h... Ri-me e nem dei crédito, afinal deviam estar a gozar comigo.

Eram 11h quando fui atendida...

Às vezes também me apetece atirá-lo da janela, mas pronto...

 

 

O meu namorado é um dos meus tudos.

Conheci-o no início desta jornada e virou-me logo a vida do avesso. 

Passamos algum tempo a morar separados por uma parede. Nem imaginávamos que por detrás daquelas paredes, entre os dois apartamentos, pudesse estar algo que nos mudasse tanto a vida a ambos. Vivemos lá, sem nunca nos conhecermos, sem nunca nos cruzarmos. Apenas estávamos ali, lado a lado, como passaríamos a estar na vida.

Só ele me conhece profundamente. Só ele me vê em raio-x a alma e me lê os pensamentos. Foi ele que aturou os meus dramas, que me acompanhou nas vitórias. Foi com ele que festejei quando fiz as cadeiras mais difíceis e foi ele que me ajudou a não desanimar sempre que as coisas corriam menos bem. Foi a pessoa que nunca me deixou desistir e que esteve sempre lá para mim.

 

 

Em todo este percurso, ele foi a minha mais valiosa conquista.

Do que eu acho que é o problema dos 20 e poucos..

 

 

Aos vinte e poucos anos somos altamente instruídos e dotados de imenso conhecimento técnico, mas experientes em coisa nenhuma. Aos vinte e poucos construimos as coisas do nada. Estamos apenas seguros da nossa insegurança. Convictos nas dúvidas de um futuro incerto. Autónomos, mas com muletas. Financeiramente aflitos, aos vinte e poucos tornamo-nos contadores de tostões. Quem diria que luz, água e gás não se pagariam misteriosamente todos os meses? Afinal chegam as contas e por mais que os tentemos fintar, ficam ali, à espera de serem pagas, as cínicas. Ter vinte e poucos anos é viver sem rede. É ter os amigos mais longe. É se viver desencontrado de quem se gosta. Ter vinte e poucos anos, hoje em dia, é viver com a mala feita, na iminência do que a necessidade obriga. Ter vinte e poucos anos é não poder trabalhar porque não se tem experiência,  nem se conseguir ter experiência, porque não se consegue trabalhar. Ter vinte e poucos anos é ter passado a vida a ouvir que só os estudos e o empenho nos trariam frutos e agora perceber que neste tempo todo se esqueceram de plantar as árvores de onde, supostamente, germinariam esses frutos.

Do Porto-Benfica

 

Instruções do namorado para o jogo de hoje:
- Se eu não der notícias nas próximas horas, manda o INEM cá a casa.

Não foi preciso, mas por pouco.

Do facebook

 

Conheço uma pessoa que é absolutamente normal do dia-a-dia, mas que depois, no facebook, parece que tem esquizofrenia com jeitos de bipolaridade. Se não conhecesse bem a pessoa em causa ia dizer que aquele relógio não batia as horas todas...

Tipo:

(Os pontos de interrogação que se seguem são todos meus)

O que aconteceu ontem faz-me rir. Só eu sei o que foi. ?????????

Espero sol amanhã, talvez um dia saiba o que fazer com ele. ???????

Sigo para mais uma festa de preparação para...hihihi.  ???????

Hoje vai ser um dia inesquecivel? Talvez sim. Talvez não. ??????

Não conhecesse eu bem a pessoa, que ia achar que fuma rolos de papel da Renova nas horas vagas.

Como só o Ricardo Araújo sabe escrever

 

Aos desempregados:

  

Caro desempregado,

Em nome de Portugal, gostaria de agradecer o teu contributo para o sucesso económico do nosso país. Portugal tem tido um desempenho exemplar, e o ajustamento está a ser muito bem-sucedido, o que não seria possível sem a ...tua presença permanente na fila para o centro de emprego. Está a ser feito um enorme esforço para que Portugal recupere a confiança dos mercados e, pelos vistos, os mercados só confiam em Portugal se tu não puderes trabalhar. O teu desemprego, embora possa ser ligeiramente desagradável para ti, é medicinal para a nossa economia. Os investidores não apostam no nosso país se souberem que tu arranjaste emprego. Preferem emprestar dinheiro a pessoas desempregadas.
 

Antigamente, estávamos todos a viver acima das nossas possibilidades. Agora estamos só a viver, o que aparentemente continua a estar acima das nossas possibilidades. Começamos a perceber que as nossas necessidades estão acima das nossas possibilidades. A tua necessidade de arranjar um emprego está muito acima das tuas possibilidades. É possível que a tua necessidade de comer também esteja. Tens de pagar impostos acima das tuas possibilidades para poderes viver abaixo das tuas necessidades. Viver mal é caríssimo.

Não estás sozinho. O governo prepara-se para propor rescisões amigáveis a milhares de funcionários públicos. Vais ter companhia. Segundo o primeiro-ministro, as rescisões não são despedimentos, são janelas de oportunidade. O melhor é agasalhares-te bem, porque o governo tem aberto tantas janelas de oportunidade que se torna difícil evitar as correntes de ar de oportunidade. Há quem sinta a tentação de se abeirar de uma destas janelas de oportunidade e de se atirar cá para baixo. É mal pensado. Temos uma dívida enorme para pagar, e a melhor maneira de conseguir pagá-la é impedir que um quinto dos trabalhadores possa produzir. Aceita a tua função neste processo e não esperneies.

Tem calma. E não te preocupes. O teu desemprego está dentro das previsões do governo. Que diabo, isso tem de te tranquilizar de algum modo. Felizmente, a tua miséria não apanhou ninguém de surpresa, o que é excelente. A miséria previsível é a preferida de toda a gente. Repara como o governo te preparou para a crise. Se acontecer a Portugal o mesmo que ao Chipre, é deixá-los ir à tua conta bancária confiscar uma parcela dos teus depósitos. Já não tens lá nada para ser confiscado. Podes ficar tranquilo. E não tens nada que agradecer.
  

 By: Ricardo Araújo Pereira

Menstruação

 

A estragar-me planos/férias/fins-de-semana/viagens de finalistas desde os primórdios da sua existência. Já estive mais longe de mudar para aquela pílula que acaba com esta brincadeira.

Diários da Queima

 

A chuva não é fixe. Stop.
No cortejo choveu que nem um raio. Stop.
Fui das poucas que ficou com a cartola inteira, porque achei que não valia a pena estragar a dita com a chuva. Stop.
Ai meu deus, que vem ai mais uma fornada de futuros desempregado. Eu incluída. Stop.
Muito do pessoal lembrou-se de descer os Clérigos a correr (já referi que estava a chover?) e que fez com que uma data deles escorregasse, fazendo que os que viessem atrás caíssem também, assim tipo efeito dominó visualmente engraçado. Quem manda se armarem em parvos? Stop.
O namorado ofereceu-me o bilhete semanal da queima, o que faz dele o mais fixe de sempre. Stop.

Procuram-se voluntários para ir viver...para Marte

 

Jóóvem, estás farto de tantas medidas de austeridade? Farto de viver neste país? Ou melhor, neste planeta? Eu tenho uma solução ideal para ti:

 

Uma organização holandesa está à procura de voluntários que queiram trocar a vida na Terra por uma experiência marciana, "emigrando" para Marte para ali viverem e participarem num reality-show. O recrutamento já está a decorrer e está aberto a cidadãos de todo o mundo.

A Mars One adiantou que, até ao momento, já recebeu "10.000 e-mails de pessoas de mais de 100 países diferentes interessadas nesta missão".

 

Candidaturas aqui. Onde também é possível ver os muuuitos candidatos ao projecto.

 

Bem, se eu tivesse visto isto quando estive naquele estágio insuportável, que eu estava a ver que nunca mais acabava, acho que também me tinha candidatado na hora.

Até vi estrelas e ainda só eram 4 da tarde

 

Esta semana fecharam-me a porta do carro. Não teria sido nada digno de registo, se eu não tivesse lá os meus dedos e a porta tivesse ficado completamente fechada.

Deviam ver-me agora a escrever (foi na mão direita, como só podia ser), a tentar pegar nos talheres, a apertar os botões de umas calças super justas, enfim. Demoro 2 anos para conseguir fazer o que seja.

 

Era meeeesmo o que eu estava a precisar.

Esta sou eu

 

Ficar stressada faz-me comer.

Hoje é destas pequenas e já comi tantas que me sinto uma verdadeira Cookie Monster.

Só me falta mesmo ficar azul, que também é coisa que já esteve mais longe.