segunda-feira, 30 de março de 2015

Calças de cintura subida, não obrigada



Gosto tanto mas taaanto (not!) desta da moda dos jeans de cintura alta que já experimentei mais de 15 pares de calças das novas colecções e nenhuma me ficou bem por serem todas assim. Eu não pretendo andar de top, eu não tenho piercings na barriga que queiram ver a luz do dia, eu só queria as calças de cintura normal de volta. As lojistas olham para mim como se estivesse a pedir um unicórnio, só me falta dizerem que estas calças já não existem "ahh, não temos calças de cintura normal, sabe o que está na moda são estas", com ar de puff esta não percebe nada de moda. Como se deve imaginar eu não quero saber destas modas para nada, eu só queria é umas calças normais, que não me façam lembrar o tempo em que a minha mãe me vestia.
Só ainda não fui à Salsa, de resto já corri tudinho e nem sinal, estou a começar a perder a esperança. Nem me venham falar em calças à boca de sino, que algumas também me sugeriram, que eu fujo a gritar por aqui fora.

Uma lojista também já me disse que a cintura alta favorece mais as mulheres. Tá bem....





domingo, 29 de março de 2015

Cinema de fim-de-semana



Dumb and the Dumber é um filme de nonsense absoluto, que explora o ridículo ao máximo. É um filme para descontrair quando não apetece pensar em mais nada.



The Imitation Game é um grande grande filme. Envolto numa atmosfera densa e misteriosa é um filme que acabamos de ver e é impossível não nos sentirmos absolutamente atingidos pelo poder da história. É muito bom.

Back to blog, back to life


[Sei que ando ausente, longe do blog.
Os dias têm sido duros e de mudança. Disse adeus a um projecto profissional. Parte de mim queria ficar, parte de mim sabia que este era o momento exacto de colocar um ponto final. A parte boa era as pessoas, os meus utentes, a má era a péssima cultura organizacional e uma gestão de conflitos que me enlouquecia. Sai com a certeza do dever cumprido, cheia de flores e cheia de olhares mergulhados em lágrimas. Foi duro, mas foi também a certeza que deixei a minha marca e que fiz o melhor que sabia.
No passado ficam os pesadelos, as noites em sobressalto, o servir de elo de ligação e de ponderação entre duas partes que não se suportavam, ficaram as discussões entre as partes que eu tinha que mediar e os problemas que surgiam por essas pessoas não conseguirem trabalhar em equipa. Acho que, retirando a parte emocional de ligação às pessoas, verdadeiramente me arrependeria se continuasse naquele projecto. Terminou o contrato fui convidada a ficar, mas acho que preciso procurar algo mais próximo da área de trabalho para a qual me sinto vocacionada.
Sinto que estou numa fase da minha vida em que preciso correr atrás do que verdadeiramente quero fazer, eu preciso sentir-me realizada profissionalmente para estar bem comigo. Sinto que está na hora de sair da zona de conforto, de fazer o que for preciso, de ir para onde for preciso para o conseguir.]

sábado, 21 de março de 2015

Cinema de fim-de-semana: Comédias





We are the Millers com um humor mais negro e A outra mulher com um humor mais simples. Duas boas escolhas para um fim-de-semana cinzento.

domingo, 15 de março de 2015

Perdida na capital



Amanhã esta alminha que vos fala vai levar a sua desorientação inata a passear por lisboa.

Deixo só 2 avisos à navegação:

Lisboetas se virem uma pessoa desorientada pela capital ajudem-na, que ela só conhece lisboa na óptica do turista fugaz. 
Carteiristas, por favor, não lhe levem a mala, que ela ainda tem que voltar para o Porto amanhã.

Obrigada.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Li a revista da Cristina Ferreira


Precisei sensivelmente de 3 minutos e 22 segundos para o fazer.

Para quem não leu (cerca de 2 pessoas em portugal continental) eu contextualizo. Aquilo é 1 página de "conteúdo" com um parágrafo de texto, seguido de 2 páginas de publicidade, mais um parágrafo, mais 2 de publicidade, seguida de uma sessão fotográfica com publicidade mascarada, com mais 1 página e meia de publicidade. Ora eu se quiser conhecer marcas leio o folheto do Jumbo, que sempre poupo 3€ e é capaz de entreter durante mais tempo. Não li nada de novo, mas fiquei a saber que há 50 perfumes/cremes/maquilhagem/roupa/sapatos/medicamentos/serviços que posso adquirir, o que é sensacional. Acho que a ideia tinha potencial, mas a concretização fica muito aquém. Carece de artigos à seria, bem escritos ou minimamente interessantes. 
Podemos sustentar um blogue maioritariamente só com imagens/produções fotográficas, mas uma revista (a menos que seja com mulheres nuas) é muito difícil.
Ler uma revista mensal em 3 minutos é sinal que algo não está bem. Ter na capa o professor Marcelo também. Dizem que levou uma nega do Cristiano para a 1ª página e teve que arranjar um backup. Enfim, não comprei nem tenciono e acho que me sentiria enganada caso tivesse comprado. No facebook chovem críticas, com as quais eu concordo. É uma revista boa para quem não gosta de ler, afinal é só figuras e publicidade, não chateia ninguém. É boa para o verão, extremamente útil para tapar a cara do sol e na lide doméstica para embrulhar bomboneiras e castiçais em caso de mudanças.

quarta-feira, 4 de março de 2015

O decote da Joana Teles (who?)



Ai e tal programa familiar... Horário nobre... Serviço público...
Ver num lcd de 40 polegadas é puro entretenimento para os homens de portugal.

terça-feira, 3 de março de 2015

Festival da Canção


Há poucas coisas que me envergonhem tanto como ver as músicas candidatas à Eurovisão. Juro.

Adenda: A apresentadora (quem é?) está com uma combinação de silicone/vestido um pouco pornográfica, assim ao nível de uma qualquer gala da Casa dos Segredos. Aquilo não era suposto ser um programa familiar? Estação pública e tal, não? Provedor da RTP, are u there?

segunda-feira, 2 de março de 2015

Two and half men chegou ao fim


Eis que veio para o ar o último episódio de Two and Half Men.
Para último episódio não foi extraordinário, como deveria, mas pronto. O Ashton Kutcher foi uma bomba de oxigénio na série, mas não conseguiu fazer milagres e a CBS cancelou a série na 12ª temporada. Chega assim ao fim uma das séries mais antigas da TV e eu vou ficar com menos uma para ver.

domingo, 1 de março de 2015

Cinema, opiniões e caldos de galinha


É um filme extraordinário e o Óscar de melhor actor foi muito bem entregue ao Eddie Redmayne. Não podia ter sido de outra forma. 


É outro grande filme. É destes filmes que eu gosto, que nos arrebatam e inquietam. Vale mesmo a pena ver e o argumento é fenomenal.



Por onde começar? Não fui uma adolescente rebelde, não experimentei coisas malucas, excepto uma - os livros do Nicholas Sparks. Fase da parvoíce, vai-se lá saber. Li todos os livros dele, li livros num dia. Enfim, compreendo os toxicodependentes, eu própria fiquei viciada nos livros deste tipo. Até que, como em tudo na vida, com o passar do tempo lá se foi a magia. Os finais dos livros começaram a ficar muito previsíveis. Os cenários eram sempre os mesmos. O cenário de fundo era sempre um oceano, um rio, um lago, havia sempre uma cabana, uma lareira, uma mulher a vestir uma camisa de homem e uma história de amor mal resolvida no passado. As linhas condutoras eram sempre semelhantes e as histórias acabavam sempre mal. Um dos personagens morria sempre ou tinha uma doença grave. O que é certo é que os protagonistas não podiam acabar juntos, mas o senhor lá resolvia sempre com uma "palmadinha nas costas". "Ah, o homem da minha vida morreu no mar, mas deixou-me uma carta e ficou tudo bem", "A minha namorada vai morrer, mas ao menos vamos casar e ser felizes durante um ano", "O amor da minha vida morreu, mas doou um rim ao meu tio, que o vai permitir viver". Baaaah!  Um livro ou dois aceita-se. Vinte livros com estes traços gerais, tenham dó. Passei a odiar, a passar ao lado dos livros, dos filmes, de tudo, sem arrependimentos. Só que há uns dias fui apanhada na curva e lá dei mais uma oportunidade ao senhor, com este filme. Epá, antes não tivesse visto. Uma pessoa apanha-se no meio da história, emaranha-se, acredita que o gajo mudou de esquema e depois pumbas, toma lá com o óbvio outra vez, com o mesmo conto do vigário de sempre. Na hora em que é suposto ficar o suspense no ar, já deslindamos tudo o que vai acontecer, de tão previsível. Grrr! Não, não amigos, agora é que Nicholas Sparks nunca mais. 

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