Já há algum tempo que não sabia qual era a sensação de estar apaixonada.
Do que é voltar a tremer por dentro quando se dá o primeiro beijo.
Da satisfação de ir comprar coisas para lhe fazer um jantar. Do desmarcar e adiar coisas que até então eram inadiáveis. Do correr a casa a cantar músicas e com um sorriso estúpido na cara, só porque ele vêm. Do ler as mensagens com os olhos semi-fechados. De ir tomar café às duas da manha, só para estar um bocadinho com ele. Soubesse ele que eu nem gosto de café.
Do incrível que é estar abraçada a alguém tempos infindos, sem nada mais importar.
Do acordar a pensar nessa pessoa e morrer aos bocadinhos cada vez que ela passa horas sem responder. Já quase que nem me lembrava como era e já posso começar a esquecer.
A campainha tocou, abri a porta com toda a expectativa do mundo, mas não era ele.
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