Uma colega minha namora há quatro anos, estão os dois na faixa dos vinte, vinte e três anos. Até aqui nada de grande coisa. Right.
A questão é que ele adoptou recentemente uma prática ( ou será não prática !? ) vulgarmente designada por abstinência.. Pois.. E porquê? Porque, 4 ANOS depois de as coisas acontecerem, lembrou-se que é evangélico e, portanto, a religião não permite, devendo os dois permanecerem em abstinência até, basicamente, casarem.
Como se não bastasse, por causa dele, ela tornou-se evangélica também. Segundo a religião, ela deveria ser virgem, quanto a isso nada a fazer, mas agora que se lembrou que é evangélico, a solução é que não há nada para ninguém, de um momento para o outro.. E assim tudo fica resolvido. Tudo isso combinado com outras regras impostas pela religião e por regras de conduta, para ela, impostas por ele.
Ela.. pois, ela.. Só fala de um amigo, de outra pessoa. Não sei quanto tempo aquilo vai durar, mas há sempre a pressão dos 4 anos, de tudo o que já passaram, as famílias, ect. ect.
Quando serve para limitar e restringir, fora do limite lógico e aceitável, a religião não é mais do que um modo errado, a meu ver, de criar crenças de modo a que as pessoas vivam dentro de parâmetros infundados que não são mais do que auto-restrições que fazem as pessoas pensarem que são melhores seres por isso, melhores pessoas. Mentira. Não são.
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