Às vezes digo coisas que não quero, outras que não sinto, outras ainda, apenas por brincadeira.
Não digo sempre as coisas certas, no momento certo. Nem sempre sou o que devia ser.
Às vezes, a coerência - de que eu tanto gosto - também se-me esvai sem como, nem porquê.
E quando sinto que me magoam ou que atravessam a carapaça de tartatuga, que, em tantos anos criei, sinto que invadiram esse escudo, essa muralha. Se isso acontece, ativa-se um dispositivo qualquer e fico má, torno-me orgulhosa e jamais dou o braço a torcer. Aprendi a proteger-me, mais do que qualquer outra coisa e às vezes esqueço-me não posso ser assim indiscriminadamente, sob pena de magoar pessoas que realmente gosto e que realmente gostam de mim.
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