Quando fui com o namorado até à praia fluvial do Azibo, na altura até publiquei aqui algumas fotos, aconteceu uma coisa engraçada. Estávamos na toalha e decidimos ir à água. Nada de novo.
Pouca gente na praia e naquela zona até só estávamos os dois. Pouco depois aproximaram-se duas miúdas, mais ou menos da minha idade. Tudo normal. Naturalmente, nunca as tinha visto mais gordas, nem a elas nem a ninguém que lá estivesse, como é óbvio e nem elas a mim.
Estava lá com o namorado e elas entraram, na água, mesmo nosso lado, na conversa.
Nem estava a prestar a mínima atenção do que é que elas estavam a falar, até que elas dizem palavras e nomes que me eram familiares, mas quer dizer, quais eram as probabilidades? Puff, 0.00000025%. Menos Eva Luna, menos. - Pensei eu.
Até que começo a prestar atenção e não é que as miúdas estavam mesmo a falar de pessoas que eu conhecia? Sim, eram mesmo delas.
E não muito bem, ainda por cima. Deviam até ser amigas, mas sabem aquelas coisas que as mulheres só dizem nas costas? Disseram tudo, sem filtros, sem sequer imaginar, que aqueles perfeitos desconhecidos pudessem alguma vez sonhar de quem é que elas estavam a falar. Uuuuups.
Não disse nada, naturalmente, mas depois fiquei arrependida de não inventar ali uma conversa com o namorado para lhes dar a entender que conhecia essas mesmas pessoas.
Oh god, as miúdas iam ficar para morrer*. :)
2 comentários:
Oh e quando acontece isso em questões de trabalho? Isto é estar ali uma pessoa a rasgar noutra pessoa que tu conheces e por acaso até trabalhas ou já trabalhaste com ela?
Iam ficar para morrer mesmo! :) e seria muito engraçado. Mas isso é uma coisa que penso muitas vezes, as pessoas que não têm filtros e que falam tudo, tudo mesmo sem sequer pensar quem está ao lado. É que ás vezes quem está ao lado não é assim tão desconhecido :) como costumam dizer "o mundo consegue ser mesmo do tamanho de um ovo"!
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