Cada vez menos mais evito dar opiniões sobre a vida de outras pessoas, mesmo quando me pedem para o fazer. Tenho cada vez mais medo de dizer: Não vás por esta estrada. Vai por aquela. E se depois acontece alguma coisa? É um peso grande, o da responsabilidade de influenciar outra pessoa.
No outro dia, estava um casal no hospital, em que o marido estava hospitalizado e a mulher estava em visita. Na hora do lanche, a auxiliar perguntou:
- Quer um pãozinho, ou um pacote de bolachas a acompanhar o café?
Senhor: O pão.
Esposa: Devias comer as bolachas...
Senhor: Mas eu prefiro o pão, não quero as bolachas.
Esposa: Era melhor comeres as bolachas... Bolachas faziam-te melhor. Come lá bolachas.
No outro dia, estava um casal no hospital, em que o marido estava hospitalizado e a mulher estava em visita. Na hora do lanche, a auxiliar perguntou:
- Quer um pãozinho, ou um pacote de bolachas a acompanhar o café?
Senhor: O pão.
Esposa: Devias comer as bolachas...
Senhor: Mas eu prefiro o pão, não quero as bolachas.
Esposa: Era melhor comeres as bolachas... Bolachas faziam-te melhor. Come lá bolachas.
Senhor: Eu quero pão.
Esposa: Bolachas era melhor, devias comer as bolachas...
Esposa: Bolachas era melhor, devias comer as bolachas...
O senhor come o pão, como queria e no final de o comer tem um ataque cardíaco e falece.
É incrivel como dizermos faz isto, ou faz aquilo, nos pode fazer sentir absolutamente culpados, mesmo que seja com o melhor das intenções. Cada vez tento fazê-lo o menos possível. Se o senhor tivesse comido as bolachas, a esposa iria-se sentir imensamente culpada de lhe ter impedido de comer um simples pão, como último pedido. Às vezes ao interferirmos nas vidas dos outros, nem sabemos a culpa, mesmo que indirecta, que podemos estar a assumir.
É incrivel como dizermos faz isto, ou faz aquilo, nos pode fazer sentir absolutamente culpados, mesmo que seja com o melhor das intenções. Cada vez tento fazê-lo o menos possível. Se o senhor tivesse comido as bolachas, a esposa iria-se sentir imensamente culpada de lhe ter impedido de comer um simples pão, como último pedido. Às vezes ao interferirmos nas vidas dos outros, nem sabemos a culpa, mesmo que indirecta, que podemos estar a assumir.
5 comentários:
Meu Deus :(
O pobre homem deve ter tido o ataque mas foi devido à irritação que apanhou com a insistência quanto à porcaria das bolachas :|
bolas!!!! :(
Que episódio :/
É inevitável... ao interagir com os outros, estamos a interferir com as suas vidas. Para o bem ou para o mal. Toda a ação tem reação.
que horror :( :(
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