sábado, 10 de agosto de 2013

Uma noite ex-traordinária...

 
Ontem sai para tomar café, quando dou por mim começo a avistar o meu ex, coisa que já não acontecia há quatro anos, desde que acabamos. Passei automaticamente por duas fases:
Negação: Não pode ser ele... é impossível ele estar aqui, dado que é um bar aleatório bastante longe dos que costuma frequentar.
Aceitação: Pronto, vamos coexistir e fazer de conta de que não nos conhecemos de lado nenhum, que não se passou nada e fazer de conta que nos encontrarmos por acaso não nos afectou nem um bocadinho.
 
Isto porque, nos 3 anos que namoramos, ele sempre me disse que nunca iria conseguir ser só meu amigo, postura contrária à minha, mas como as coisas acabaram de uma forma tudo menos calma ou amistosa este mútuo vamos-fazer-de-conta-que-não-estás-aqui torna-se indispensável.
 
Coisas a reter: Thank god eu estava on the top of my league, acho que faz bem ao ego mostrar que se está bem, porventura bem melhor que antes e que se o fulano gostava de nós antes, que fará se nos conhecesse na actualidade, numa versão tão melhorada em vários aspectos.
Há dias em que se sai de casa numa de eckk, vou só ali comprar limões, who cares? Agradeço por ontem não ter sido um dia desses. Quanto a ele? Por fora continua igual, ao contrário de mim, que mudei tanto. Mas não surgiu nenhuma espécie de arrependimento, porque continua a não ser 'homem suficiente', com pouco pulso, pouco determinado.
Dizem que as mulheres têm 14 anos, parecem ter 18 e agem como se tivessem 21, enquanto os homens têm 21, parecem ter 18 e agem como se tivessem 14... e ele is just like that.

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