Quando o vi não sabia bem o que fazer, só conseguia dizer "isto é muito estranho", porque o era de facto. Não sei o que é ser-se amiga de um ex-namorado, não sei o que é ter uma relação cordial, sem constrangimentos. E, no entanto, lá estava eu a tomar café com uma pessoa que tinha tido uma relação de 3 anos. Ele estava nervoso e eu estava menos do que pensei que ia estar. Conversamos e eu pedi desculpa, desculpa essa que já ia com um atraso de anos. Parece que se vai sempre a tempo de pedir desculpa. Podemos já não ir a tempo que aceitem, mas vamos sempre a tempo de pedir.
Não achei que ele ia aceitar, mas aceitou, libertando-me um bocadinho da culpa que sempre senti.
Ele explicou-me que depois de eu ter acabado a nossa relação passou tempos conturbados e que lhe foi diagnosticada uma depressão. (Eva Luna, a arruinar vidas desde 2009) Explicou também que depois de superada a situação retomou a vida e que construiu novas metas e projectos. Agradeceu-me, porque no final de contas as coisas acabaram por resultar bem para os dois. Que, apesar de tudo, foi melhor assim.
No final concordamos que não era necessário nos evitarmos, que podíamos coexistir pacificamente, e até falar sem constrangimentos, nem remorsos. Que torcíamos pelo bem um do outro. Se por um lado já há muito pouco que nos ligue, que não o passado, o que é facto é que um dia gostamos um do outro e que nessa altura o que tivemos tinha razão de ser. Por isso, acho que é justo termos daqui para a frente uma relação civilizada. Pedi-lhe para que não fosse uma relação tão civilizada a ponto que recebêssemos convites de casamento um do outro e ele concordou.
Nem todas as histórias de amor são eternas, mas não quer dizer que não possam ter um final feliz.
Não achei que ele ia aceitar, mas aceitou, libertando-me um bocadinho da culpa que sempre senti.
Ele explicou-me que depois de eu ter acabado a nossa relação passou tempos conturbados e que lhe foi diagnosticada uma depressão. (Eva Luna, a arruinar vidas desde 2009) Explicou também que depois de superada a situação retomou a vida e que construiu novas metas e projectos. Agradeceu-me, porque no final de contas as coisas acabaram por resultar bem para os dois. Que, apesar de tudo, foi melhor assim.
No final concordamos que não era necessário nos evitarmos, que podíamos coexistir pacificamente, e até falar sem constrangimentos, nem remorsos. Que torcíamos pelo bem um do outro. Se por um lado já há muito pouco que nos ligue, que não o passado, o que é facto é que um dia gostamos um do outro e que nessa altura o que tivemos tinha razão de ser. Por isso, acho que é justo termos daqui para a frente uma relação civilizada. Pedi-lhe para que não fosse uma relação tão civilizada a ponto que recebêssemos convites de casamento um do outro e ele concordou.
Nem todas as histórias de amor são eternas, mas não quer dizer que não possam ter um final feliz.
2 comentários:
Fizeste bem. Nunca é tarde para pedir desculpa...tens razão. Eu prefiro não ter uma amizade com o meu ex. Sou obrigada a conviver com ele, mas não sou cínica. Cumprimento, falo caso seja necessário, mas não quero nenhum tipo de relação ou proximidade. that´s life.
passei pelo mesmo recentemente!
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