quarta-feira, 16 de março de 2016

Paris #Diários da viagem


Andar na cidade

Cheguei pelo aeroporto Charles du Gaulle, em tempos achei que era o mais central mas hoje acredito pode já não compensar vir para este aeroporto uma vez que também os outros têm boas ligações ao centro.
O aeroporto tem ligação ao comboio RER B (basta seguir as placas de indicação no aeroporto) que em 35 minutos nos coloca no centro da cidade por 10€.

Eu optei por sair na Gare du Nord por ser próximo do meu hotel. A estação não é muito friendly, na medida em que vários indivíduos vieram nos abordar de forma menos simpática e com um ar de quem te vai assaltar em menos de nada. Faziam questão de nos colocar a mão no braço e até nas malas o que nos deixou logo muuuito assustados, mas pronto. 
Só para terem uma ideia o namorado tem +1.90m e nem isso evitou qualquer tipo de abordagem neste sentido. Talvez fosse o necessário para perceber que a partir dali não podíamos ser descuidados nem desatentos.

Daqui também há ligação de metro para Paris inteiro, por isso se o hotel ficar distante é só sair do comboio e apanhar o metro (há metro para todo o lado com intervalos de 2 a 5 minutos). 

Em todo o lado se ouve "cuidado com os pickpockets" - todo o lado mesmo. Numa situação até nos avisaram que os tais carteiristas estavam mesmo atrás de nós. Não descuide nunca a sua mala, carteira ou telemóvel. Em várias estações de metro fazem feiras muito duvidosas em que tentam vender o que eu acho que é roubado e as abordagens não são muito simpáticas.

Sempre que vierem pedir para assinarem qualquer documento na rua NÃO ASSINEM! Não parem. Não é mais do que uma forma de agressivamente tentarem extorquir dinheiro. Se vos vierem oferecer uma rosa, no meio da rua, e aceitarem contem também com o posterior pagamento. Há um jogo do copo (para adivinhar em que copo está escondida uma bola) que também é muito comum, que não passa de um esquema.
Importante: malas de senhora sempre na frente, bolsos fechados e nunca ter carteiras nem telemóveis nos bolsos mais fáceis de furtar. Em certas situações é importante não deixar transparecer que somos turistas e que não falamos a língua, porque nos deixa mais expostos e frágeis.

Quem quiser passear a pé por Paris tem muuuuito que andar. O que provoca naturalmente sede. Nunca mas nunca comprem garrafas de água na rua também desses senhores duvidosos. Eles reutilizam garrafas já usadas, enchem com água sabe deus de onde, conseguem lacrar a garrafa e vender. Um turista que percebe que em qualquer café paga 3€ a 4€ por uma garrafa de água pode achar que água a 1€ é um grande negócio, mas não é.


Passados estes sustos foram só coisas boas! Para o próximo post.

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