sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Unhas - A Saga

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Atualizações das unhas gelinho


Para contextualizar o normal é Primer + Base + Verniz + Top Coat

Confesso: tentei aldrabar e fazer aquilo da versão express (que é tão a minha cara) do "só é preciso uma coisa", do "fácil mais fácil não há" = que era também o mais barato.

Comprei, como disse, o 1 minute gel da Andreia (que prometem acabar com aquelas aplicações todas) a ver se a coisa ia e pronto, esqueçam... 
Não resulta.



Durou 3 dias e não se parecia nada com o gelinho que fazia na esteticista.
Raios!


Depois ter umas unhas intactas e outras a parecer que andei a fazer jardinagem com as mãos vi-me obrigada a andar atrás do removedor que não tinha comprado antes.
Na Pluricosmetica queriam 12.5€ por meio litro. Eu como achei que a brincadeira não ia durar muito porque não estava a resultar e desisti da ideia de comprar Meio litro daquilo.
Até que numa loja de revenda de produtos de cabeleireira encontrei o mesmo produto por 7€ e de lá sai eu com meio litro de Removedor. 
Consultei a composição e percebo que paguei 7€ por meio litro de álcool misturado com acetona normal... Great!  Quer 7 quer 12€ por aquilo era tipo assalto à mão armada.

Comprei também o Base/Top Coat 2 em 1 que era a minha esperança.

Apliquei Base + Verniz + Top Coat e ficaram impecáveis. Comecei o meu primeiro dia de trabalho com umas unhas um must. A meio do dia já me faltavam 4. Aquilo saia tipo folha de papel. Para aquilo não precisava na-da do meu inflacionado removedor de verniz.
No final do dia não tinha nem uma.

Pronto lá fiquei eu com todo um investimento e zero utilidade.
Foi então que dei o último suspiro e comprei o Primer.

Resultado: faltava mesmo o primer. Sem primer nada feito e eu andei este tempo todo para descobrir isso. Pela primeira vez não lascam, pela primeira vez parece saído da esteticista, mesmo eu tendo a motricidade fina de poste a pintar a mão esquerda.


Moral da história e da minha vida: Mesmo que não queiras, vais gastar dinheiro on it.

Damn!

sábado, 17 de setembro de 2016

A minha primeira despedida de solteira

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Nunca tinha ido a uma despedida de solteira.
Pois que aconteceu logo com quem? Com a futura mulher.... do primo.... do meu namorado.
Miúda que eu vi 4 vezes e falei 0.

Qual foi a ideia fantástica, qual foi?
Convidar-me para ir à despedida, quando eu não conhecia n-i-n-g-u-é-m. Apenas a noiva e uma prima e mal (mas tão mal).

Foi muito giro.
Às 21h começamos a jantar.
Às 22h a noiva estava deitada cá fora na relva e já tinha vomitado 2 vezes.

Ui, um must!
Já disse ao namorado que me ficou a dever não uma mas mil.
Assim o equivalente a um transplante de rim ou um Iphone 7.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Um dia vais te despedir de um emprego com contrato sem termo

...

Há 15 dias atrás foi o dia.

O recrutamento que fiz foi para o lugar que eu deixei.
Já tinha aqui falado que tinha mandado currículos para todo o lado, e só ouvia o som dos grilos no horizonte, até que 6 meses depois o telefone finalmente tocou.
Estava cansada, exausta melhor dizendo. Fazia diariamente 4 horas de comboio, estava 10 horas no trabalho e resolvi que era hora de começar a mandar currículos.
Acordava às 6 da manhã, inclusive ao sábado, e normalmente só chegava a casa às 21h. Nem sei como consegui aguentar tanto tempo. É certo que tinha um contrato sem termo, coisa que arrisco a não colocar os olhos nos próximos anos, mas o cansaço físico e psíquico era enorme.


Deixei uma empresa onde os patrões encaram o trabalhador como uma despesa e um encargo. Onde não há reconhecimento de mérito nem qualquer incentivo anímico, quanto mais de outra ordem. Uma empresa onde os patrões acham que os trabalhadores é que precisam deles e não o contrário (deram-se mal porque os despedimentos são sucessivos e os que saem vão levar know how que vão demorar meses a capacitar outras pessoas para o fazer. Ups, quem é que precisa de quem afinal?)
A mim diziam-me que o meu salário, que era uma miséria, era uma enormidade para a empresa, que eu lhes "levava o dinheiro todo" quando eu ganhava o salário mínimo (a trabalhar mil horas por semana e sábados inclusive).

Fiz-lhes a vontade e vim-me embora, o meu ordenado ostensivo vai deixar de ser um peso para eles. Vou abraçar um novo projeto, numa nova cidade, estou cheia de medo mas será o que tiver que ser.  
Adeus contrato sem termo, adeus salário mínimo, adeus zona de conforto.


Ai vou eu.

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

O que não fazer quando se quer meeeesmo meeeeesmo aquele emprego.


Hoje coube-me, em sorte, fazer entrevistas de recrutamento.
Aiiii que dor!!!!

Coisas a não fazer quando se quer um trabalho:
- Colocar médias nos currículos (excepto que sejam realmente boas notas). Normalmente ninguém dá importância e ninguém perde nada ao não colocar e a responder se for questionado. Colocar uma média fraquinha vai servir mais facilmente como ponto contra do que não colocar nada. Ah e colocar um 15 de média, num colégio privado conhecido da zona, que todos sabem que inflaciona as notas também não assim nada de "Ui, um 15, que mérito."

- Não ocupar 5 linhas de um currículo com:
Conhecimentos de Excel
Conhecimentos de PowerPoint
Conhecimento em Word
...

Jovem, és licenciada logo, por mais que penses o contrários, não abona a teu favor ocupares tanto espaço a provares que tens a capacidade informática de uma criança de 6 anos. 

- Não ocupar 5 linhas a descrever-te:
Curiosa
Acessível
Criativa
...

Filha, o posto de trabalho não é para designer gráfico é para prestar um serviço de saúde, remember?

Sugestão bónus: 
Quando pergunto se tem conhecimentos na área para qual a vaga está aberta por favor, mas por favor, não responder:
"Não, não domino muito bem, estou à procura de emprego nesta área para conhecer mais e aí estudar mais o assunto...."

Se querem trabalhar na área preparem-se antes. Até percebia que me dissessem que "não, mas comprometo-me a ter formação específica blá blá" ok, tudo bem, certo. Dizer: "Não, mas quero fazer aquela formação X (que mostra o real interesse na área e as formações exatas que podem colmatar essa falha). Agora dizer: estar à espera de um trabalho para aí começar a estudar algo que já tem obrigação de conhecer, eeeck não soa nada bem.


Nota: Não desejar ao recrutador "boa sorte". Não fofinhos, o recrutador já tem trabalho, quem mais precisa de sorte não é bem ele....


Eva Luna
Human Resources Expert
Só que não





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