Ontem endrominei um plano para embrulhar a prenda do namorado sem que ele estivesse em casa.
Tive todos os cuidados, retirei o papelinho do preço, selei a caixa do presente, fiz um embrulho reforçado à prova de espreitadelas ocasionais, coloquei o presente na árvore, escrevi o nome dele com um coração e depois tive que me despachar porque estava na minha hora de almoço.
Horas mais tarde vem-me à ideia, sabem aqueles insights, aquelas espécies de epifánias e veio-me à ideia que não havia registo cerebral de eu ter deitado o preço fora... e que havia alguma (muita) probabilidade de eu o ter deixado num sítio super discreto... tipo em cima do sófa...
Horas mais tarde vem-me à ideia, sabem aqueles insights, aquelas espécies de epifánias e veio-me à ideia que não havia registo cerebral de eu ter deitado o preço fora... e que havia alguma (muita) probabilidade de eu o ter deixado num sítio super discreto... tipo em cima do sófa...
Respirei fundo e pensei: "Calma, se o namorado tivesse visto alguma coisa já me tinha dito".
Mal eu abro a boca a dizer: "Acho que me esqueci de alguma coisa" e pergunta-me se estou a falar do papel do preço. Pois...
Mal eu abro a boca a dizer: "Acho que me esqueci de alguma coisa" e pergunta-me se estou a falar do papel do preço. Pois...
No outro dia estive com uma pessoa que me estava a dizer que ia voltar para uma consulta comigo no dia a seguir. No final desejei à pessoa "então feliz natal"... perante o ar confuso do senhor tentei compor com um "se não nos virmos"... Tipo... não Eva Luna, não... o senhor tinha marcado... enfim... não vale a pena.
Eu ofereço-me para estudos, a sério.