Um dos meus pacientes(?) clientes (?), ou seja lá o que quiserem chamar, faleceu.
Tinha quase 40 anos mas uma energia de 20 e um aspecto de 30 em plena forma. Simpático, alegre, bem-disposto e volta e meia saia das consultas tão contente que irradiava luz, sempre com um sorriso largo.
Numa sexta-feira vi-o fora do contexto das consultas e como sou meia envergonhada nem lhe disse nada. Acabei por fintá-lo sem lhe falar. No sábado ele faleceu num acidente de automóvel.
Ficou o choque, era tão cheio de vida, tão alegre, que é um contra-senso. Pelo que percebi tencionava ser pai, foi reconhecido no seu trabalho pelo seu mérito, recebeu uma medalha e assim de repente, faleceu.
Numa sexta-feira vi-o fora do contexto das consultas e como sou meia envergonhada nem lhe disse nada. Acabei por fintá-lo sem lhe falar. No sábado ele faleceu num acidente de automóvel.
Ficou o choque, era tão cheio de vida, tão alegre, que é um contra-senso. Pelo que percebi tencionava ser pai, foi reconhecido no seu trabalho pelo seu mérito, recebeu uma medalha e assim de repente, faleceu.
Eu nem lhe disse nada. Ficou a certeza que devemos deixar de viver só para nós próprios, do alto da nossa vergonha ou arrogância e que faz sentido olharmos para quem nos rodeia e agirmos sem complexos, para que nada fique por dizer.
Não vá de, por um infortúnio do destino, ser a última oportunidade.
3 comentários:
é mesmo isto!! Nada é certo.
Aproveitar cada dia sem que nada fique por dizer... :/
Pois. Corrobora a ideia do meu último post...
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