Ora bem...
Continuo sem carro. Os mecânicos não sabem o que lhe fazer e eu estou mesmo a ver que vou ter que abrir os cordões à bolsa num ano em que tinha supostamente mais em que pensar e onde gastar.
Liguei para a Igreja e tcha tcha tchammm.. A Igreja que eu escolhi, por razões sentimentais e que tinha o maior significado para mim, vai mesmo entrar em obras.. A Igreja tem 400 anos e vai entrar em obras 12 dias antes de eu me casar, o que impossibilita, de todo, o casamento lá.
Já passei todas as fases.
Revolta: Raio dos gajos da quinta que me mudaram a data, se fosse na data que nós tínhamos inicialmente marcado ainda casava naquela Igreja. Eles que nem se atravessem à minha frente!
Esperança: Todas as obras em Portugal atrasam porque razão esta não vai atrasar? Vamos ter fé!
Desespero misturado com choro compulsivo: Óh não, as obras não vão atrasar e vou ter que casar numa Igreja que não me diz nada, a 40kms de casa! Tudo o que eu tinha planeado, tudo, era em torno da quinta e da Igreja e de repente cai tudo por terra.
Por fim, vem a aceitação, a custo mas vem. Esta semana vimos aquelas 4 reportagens da Alexandra Borges, sobre um casal em que ele tinha cancro terminal e em que casaram num quarto de hospital. Quando vemos isto desta forma percebemos que sim, ficamos tristes, a Igreja era a dos meus sonhos, a paisagem era um máximo e eu sendo católica tinha uma mão cheia de razões de me casar ali, mas há coisas mais importantes e que nos chamam de novo à realidade e isto é uma delas.
1 comentário:
Tens toda a razão em te focares no que relamente interessa, mas sendo eu também noiva, deixo aqui um Xi coração apertado :/ não deve estar a ser fácil tantas alterações, irra
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