Estivemos duas semanas de férias em casa dos pais. Pensamos, inicialmente, nestas férias para ultimar os preparativos do casamento, mal sabíamos nós que acabaria por não haver casamento nenhum.
No resto da nossa vida ainda nos estamos a adaptar, vivemos como todos, com medo. Por nós, mas sobretudo pelos nossos. Acabamos por estar a fazer a nossa vida normal, com o uso de máscara e de gel, mas com o coração nas mãos.
É difícil encontrar o equilíbrio entre continuar a viver e estarmos absolutamente protegidos. Temo que sejam duas coisas impossíveis de conjugar em pleno.
Parece que estamos a viver uma realidade paralela, ainda difícil de absorver e lidar, em que as palavras fogem quando é preciso falar sobre isto...
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