segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Contas bancárias

No outro dia estava um grande sururu no blog da S* em que se debatia sobre contas bancárias.
De grandes discursos sobre as vantagens de o casal ter contas separadas, de casais que têm 3 contas (que trabalheira!) e de casais com as típicas contas conjuntas. Casais que dividem as despesas em função da taxa de esforço de cada um porque um ganha mais, casais que dividem tudo, casais que dividem só as contas da casa e dos filhos, porque têm padrões de consumo diferentes, havia de tudo. Ora bem, os meus pais sempre tiverem contas conjuntas e eu sempre cresci com essa realidade.
Neste momento que vivo com o namorado e ainda não temos nenhum bem em conjunto, por isso seguimos a vida com contas separadas. Se por um lado é super confortável assim, vamos gastando segundo os nossos critérios sem nos termos de justificar, se quisermos comprar uma prenda surpresa para o outro este não sabe o valor da mesma, enfim tem vantagens. Por outro, não me imagino a ter património em conjunto, casar e andar a fazer transferências e a fazer contas de quem pagou o quê, que canseira.

7 comentários:

Cynthia disse...

Por aqui, desde que viemos viver juntos, ficou logo acordado que todo o dinheiro que entra em casa é de ambos. Discute-se o que se gasta. É a nossa realidade. Não me faz sentido de outra forma. Tanto um como outro já esteve desempregado, se separássemos tudo, nessa altura, em que um tinha que suportar a totalidade das despesas, o que era para o q estava sem emprego? Um empréstimo? Mas cada um adopta o que lhe serve melhor.

Coquinhas disse...

No nosso caso quando nos juntamos cada um tinha a sua e uma parte do ordenado era para a casa. Uma canseira. Depois compramos um carro a crédito e foi ponto assente que, a partir dali, seriam contas "conjuntas. Cada um fica sempre com um x para si, mas na verdade na maioria das vezes acabamos por usar para a casa, mas esse x permite-nos presentear de surpresa o outro. Felizmente tem corrido mt bem e na verdade não andamos a exigir satisfações nenhumas. É dinheiro nosso que gastamos conforme podemos.

Eva Luna disse...

Nós ainda não tomamos essa decisão, acho que por comodidade, mas será o próximo passo Cynthia :)

Eu também acho que tem tudo para correr bem Coquinhas, também não somos nada de pedir satisfações e acho que assim é que faz sentido.

J* disse...

Vivemos juntos há 4 anos, temos uma conta conjunta já desde a altura da universidade e mantemos assim até hoje. Todos os meses transferimos dinheiro das nossas contas pessoais para essa que usamos para tudo o que é referente a casa e nós dois.
Coisas pessoais cada um compra com a sua conta.
Consigo perfeitamente entender quem só tem a conta conjunta, mas também consigo perceber quem prefere manter tudo em separado.

Possivelmente, mais tarde, numa situação de crédito não fará sentido as contas pessoais, mas para já é assim que vamos estando!
https://jusajublog.blogspot.com/

Eva Luna disse...

Eu consigo perceber os dois pontos de vista, mas sim no futuro com empréstimos e bens em comum faz sentido para mim uma conta conjunta.

M.R disse...

Lá em casa há a minha conta, a conta dele e a nossa conta. Colocamos todos os meses o mesmo valor na nossa conta para as nossas coisas e depois há nossa individualidade. Até agora correr super bem.

Anónimo disse...

Penso ser uma questão de necessidades.
Como nunca precisamos de fazer créditos, ganhamos o mesmo e, felizmente, não vivemos com o dinheiro contado, nunca criamos conta conjunta (e ainda temos as contas dos miúdos!). No dia em que não houver bancos isentos de comissões aí sim, teremos de juntar os dinheiritos.
Até lá... Mal ou bem, vamos dividindo despesas (a "olhometro").
SM

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