segunda-feira, 31 de maio de 2021

Que estranho chegarmos aqui

 

 friendship and friends image

Tanto eu como o namorado acabamos por perder a ligação com os nossos "melhores amigos" do secundário. Acho que se pode usar bem aquela expressão do "grow apart", crescemos em sentidos diferentes.

No meu caso custa-me um bocado, sem dúvida, que tenhamos chegado aqui, a este ponto onde não conseguimos trocar mais de 3 ou 4 frases, que fique aquele silencio incómodo.

Agora, numa fase em que preciso decidir quem vou convidar para o meu casamento e apesar deste distanciamento a resposta à pergunta se a vou convidar era óbvia na minha cabeça.

Perguntei-lhe como estava a correr a gravidez, porque ela está gravidíssima, ela respondeu que está tudo a correr bem e pronto foi muito isto. Nem sequer houve aquela pergunta do "está tudo bem e contigo?". Zero interesse se está tudo bem, se vou ou não casar, nada. Por isso, se estou com vontade de a convidar? Zero também. Contudo se não convidar não sei se isso vai aumentar este "desconforto". 

Por isso, apesar de não ter vontade vou fazê-lo, ela vai dizer que não porque vai ter sido mãe à pouco tempo e pronto. That's it. A vida é mesmo um lugar estranho.

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Casamento

 



Quando decidimos casar o que é que eu achava? Achava que se resolvessemos todas as questões importantes no início o resto do processo ia ser "um passeio no parque". Resolvemos tudo o que podíamos e veio a vida e sistematicamente transformou em pó tudo aquilo que já tínhamos feito. Uma vez atrás da outra, atrás da outra.
Nesta fase temos nova data, provavelmente a quinta data. Tenho convites feitos com múltiplas datas, diferentes igrejas, enfim, convites que nunca chegamos a entregar.

Por um lado, provavelmente seria sensato esperarmos mais um ano, para ter a certeza que tudo isto passava, mas e daqui a um ano será que tudo já passou? Está a ser um processo realmente difícil.

quarta-feira, 26 de maio de 2021

Vendi o meu carro

 


Vendi o meu poço de problemas, perdão, o meu carro.
Já aqui contei muitas das histórias que o meu carro me fez passar e muitas faltariam contar, mas eu só quero esquecer que tive aquele carro.
Tenho zero saudades. Foi o meu primeiro carro, aquele que risquei, que bati, que me deixou sem bateria e sem luzes, atravessada debaixo de um túnel escuro, que me levou para o trabalho mas que quando voltava tinha que vir rebocado, que me fazia ter medo de abastecer e depois não voltar a ligar.
Esqueçam, um pesadelo.

Adeus Tata. Foram 10 anos, mas não deixarás saudades.

Ausências


 

Ora que tenho deixado esta humilde cabana de praia ao abandono.

Em relação ao post anterior.

Xuxus, um homem de +- 30 anos achou que giro giro era trepar um prédio para roupar roupa interior, que estava a secar no estendal. Nós vimos o indivíduo a descer da varanda e a ir embora com as minhas cuecas no bolso (!) como se não fosse nada com ele, apesar do meu namorado lhe estar a chamar tudo e mais alguma coisa. Toda a gente do prédio acabou por vir ver e o indivíduo agiu como se não fosse nada com ele. Estava de máscara e bem vestido. Enfim, foi das coisas mais surreais que já me aconteceram na vida.

Fizemos participação na polícia e a única coisa que me alenta é acreditar que aquela pessoa não me conhece de lado nenhum.

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